Recentemente, um comunicado do Benfica suscitou reações contundentes, particularmente de Tito Arantes Fontes, que não poupou críticas à postura do clube. O antigo presidente do Grupo Stromp descreveu a situação como um comportamento mimado
. Este tipo de atitude, segundo ele, mostra que o Benfica ““pensa que tem de mandar nas coisas””
sempre que as circunstâncias não lhe favorecem. Arantes Fontes afirmou: ““Se as coisas correm de maneira diferente, perde um jogo e o Benfica acha que tem de alterar tudo.””
Ele também expressou a sua indignação ao dizer que ““o Benfica acha que se assume como uma ditadura dentro de uma democracia””
e considera essa postura intolerável
. Esta intervenção, de acordo com o ex-dirigente, revela uma ““profunda azia e mau perder elevado a uma potência que eu julgava já não existir no futebol português.””
O Jogo e as Críticas
Arantes Fontes recordou o jogo anterior do Benfica, onde, segundo ele, o defesa Otamendi deveria ter sido expulso. Ele questionou: ““Como pode o Benfica se atrever a vir agora falar de uma eventual no fim da final da Taça?””
Essa série de descontentamentos não se limita apenas ao campo, mas reflete também a dominação que o clube pretende ter no futebol português.
A Seleção Nacional e Outros Estádios
Ao abordar a seleção nacional, Tito Arantes Fontes declarou que ““a seleção nacional não precisa de jogar no estádio do Benfica””
. Pelo contrário, segundo ele, pode utilizar ““outros estádios para jogar: o Estádio Nacional, o Estádio de Alvalade, o Estádio do Dragão, de Aveiro, do Algarve, do Sporting de Braga, do Vitória SC.””
Contudo, concluiu a sua análise de forma sarcástica: ““Se o Benfica quer ficar sozinho a jogar ao berlinde, pois que fique a jogar sozinho ao berlinde.””
Tensão no Futebol Português
Essas declarações refletem a crescente tensão entre o Benfica e a sua perceção no contexto do futebol português. As críticas de Arantes Fontes podem ser vistas como uma chamada à reflexão sobre o estado atual do clube, que parece insistir em um papel central que muitos, fora do clube, consideram ultrapassado.
O discurso em torno do mau perder e da falta de aceitação dos resultados, por sua vez, lança um novo capítulo em uma história que continua a evoluir no panorama do desporto em Portugal.