O recente dérbi entre Benfica e Sporting, válido pela 33.ª jornada do campeonato, resultou num total de 36.052 euros em coimas para os cofres de ambos os clubes. A maior fatia destas multas, cerca de 28.736 euros, recaiu sobre os encarnados, na sequência de diversas infrações que incluíram o arremesso de objetos, uso de engenhos explosivos e o comportamento desadequado do público presente no estádio.
O ambiente nas bancadas foi particularmente problemático, com relatos de insultos e a utilização de material pirotécnico que não passaram despercebidos às entidades competentes. A introdução de objetos não autorizados e a utilização de aparelhagem sonora contribuíram igualmente para o elevado montante das sanções aplicadas ao clube da Luz.
Sanções para o Sporting e Equipas Técnicas
Do outro lado da
Segunda Circular, o Sporting terá de desembolsar aproximadamente 7.316 euros por questões semelhantes relativas ao comportamento dos seus adeptos, bem como por um atraso injustificado de quatro minutos no reinício da segunda parte do encontro. O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu também instaurar processos disciplinares a ambos os clubes. No caso do Benfica, as razões exatas não foram totalmente especificadas, mas suspeita-se que estejam relacionadas com a invasão de campo por parte de um adepto, que confrontou a equipa de arbitragem após o apito final.
Carlos Cachada, adjunto do treinador Bruno Lage, que foi expulso durante a partida, também não escapou às sanções. Foi multado em 1.530 euros por excesso verbal ao protestar contra uma decisão do árbitro, e terá de cumprir um jogo de suspensão.
Penalizações Individuais e Impacto nos Clubes
No que diz respeito ao Sporting, o treinador Rui Borges foi igualmente penalizado com uma multa de 765 euros por não ter utilizado a braçadeira de treinador durante o jogo. Ricardo Esgaio, que foi expulso, cumpre uma suspensão de dois jogos e foi multado por insultos dirigidos a jogadores adversários.
Este dérbi, conhecido pela sua intensidade e fervorosa rivalidade, deixa assim ambos os clubes, centrais no panorama do futebol português, com consequências financeiras e disciplinares significativas a lidar.