O Estádio do Dragão testemunhou um momento histórico no recente clássico entre FC Porto e Benfica. Pavlidis não só se destacou ao marcar três golos na retumbante vitória encarnada por 4-1, como também ascendeu a um restrito grupo de jogadores que lograram um hat-trick no reduto dos dragões.
Adicionalmente ao feito de Pavlidis, Otamendi inscreveu o seu nome na história ao tornar-se no quarto jogador a marcar por ambos os clubes em clássicos, juntando-se a Serafim, Yuran e Maxi Pereira.
Análise Tática do Confronto
A expressiva vitória do Benfica continua a gerar amplo debate, com o treinador Acácio Santos a destrinçar os aspetos táticos do jogo no podcast Final Cut. “Faltou velocidade ao FC Porto, que ficou refém da tentativa de ligação do jogo por dentro. Para que serve ter muitos jogadores no corredor central se eu não consigo ter expressão no último terço? Falta a Anselmi uma expressão de ataque à profundidade”, questionou Acácio Santos, lançando dúvidas sobre a estratégia portista.
Acácio Santos prosseguiu a sua análise, centrando-se na organização defensiva do FC Porto. “O FC Porto tem de trabalhar a linha defensiva. Há pormenores que fazem a diferença. Os momentos do jogo foram determinados pela consequência da organização defensiva do Benfica, que saiu sempre com espaço em transição”, analisou.
O Brilho Individual de Pavlidis
O treinador não poupou elogios ao Benfica e, em particular, a Pavlidis. “Os encarnados estiveram sempre confortáveis a defender. O Pavlidis soube muito bem os ‘timings’ para atacar a profundidade. O golo do grego, a passe de Di María, é a perceção de ponta de lança”, rematou Acácio Santos, enaltecendo a performance individual do avançado grego.