Incidente Policial Marca Clássico entre FC Porto e Benfica

  1. Clássico terminou 4-1 para Benfica
  2. Disparo a 1 metro dos adeptos
  3. APDA exige investigação
  4. Uso de força considerado desproporcional

No último domingo, o clássico entre o FC Porto e o Benfica, realizado no Estádio do Dragão, não se destacou apenas pelo resultado expressivo de 4-1 a favor dos ‘encarnados’. O encontro também ficou marcado por uma intervenção policial que deixou adeptos atónitos. A Associação Portuguesa de Defesa do Adepto (APDA) pronunciou-se imediatamente, exigindo uma investigação ao alegado uso excessivo da força por parte da Polícia de Segurança Pública (PSP).

A APDA qualificou como “absolutamente inaceitável” o incidente em que um agente da PSP disparou balas de borracha contra os adeptos na bancada onde se encontrava a claque Coletivo Ultras 95, do FC Porto. O disparo ocorreu a apenas um metro de distância, atingindo aleatoriamente dois cidadãos, o que a associação considera uma ação “desproporcional e perigosa”. Esta abordagem não só infringe as normas de segurança, como também representa uma grave violação dos direitos dos adeptos.

Requisitos de Intervenção Policial

O comunicado da APDA sublinha que o uso da força policial deve obedecer a princípios fundamentais de necessidade, proporcionalidade e adequação. A utilização de meios não letais deve ser uma medida de último recurso, garantindo que se respeitem os protocolos específicos estabelecidos para eventos desportivos. O disparo à queima-roupa contraria a conduta esperada em situações de contenção de distúrbios, podendo resultar em abuso de autoridade.

A diretiva interna da PSP proíbe expressamente a utilização de armas de fogo, sejam elas letais ou não, em contextos de desordem pública, exceto quando confrontada com uma ameaça clara e incontrolável. A APDA argumenta que o incidente evidencia a necessidade urgente de apurar responsabilidades e reavaliar os protocolos de intervenção da polícia em eventos desportivos, especialmente em contextos de rivalidade histórica como o clássico entre o FC Porto e o Benfica.

Consequências e Repercussões

O incidente gerou uma onda de indignação entre os adeptos e observadores do futebol português, levantando questões sérias sobre a abordagem da PSP em eventos massivos. A segurança dos adeptos deve ser uma prioridade, e as ações policiais devem ser sempre proporcionais à situação. A APDA convocou a necessidade de um debate público sobre a conduta policial e a proteção dos direitos dos adeptos, enfatizando que episódios como este não devem repetir-se.

Enquanto a APDA continua a pressionar por uma investigação e por mudanças nos protocolos, o impacto deste incidente poderá reverberar para além deste clássico, potencialmente afetando a relação entre torcidas, clubes e autoridades policiais em eventos futuros. A esperança é que este evento sirva como um catalisador para a reforma e promoção de um ambiente mais seguro e respeitoso em torno do desporto em Portugal.

Benfica goleou FC Porto por 1-4 no Estádio do Dragão

  1. Vitória épica!
  2. Entrada com personalidade, jogo em equipa e 3 pontos
  3. Noite memorável, fica para a história
  4. Seguimos juntos, focados no nosso caminho
  5. Obrigado aos benfiquistas pelo apoio do início ao fim
  6. Não é apenas o resultado, mas o reflexo do trabalho, da concentração e do caráter

Francisco J. Marques critica André Villas-Boas após derrota do FC Porto

  1. Francisco J. Marques criticou André Villas-Boas após a derrota do FC Porto contra o Benfica (1-4).
  2. Marques acusou Villas-Boas de “incompetência” e de “enganar” os sócios.
  3. Marques: “Ao longo dos seus 47 anos de vida André Villas-Boas só viu duas vezes o Benfica golear o FC Porto e em ambas foi depois de chegar a presidente do FC Porto.
  4. Manuel José: “Quem devia ir para estágio era a direção e não os jogadores”.

Agentes da PSP detalham buscas na casa dos Madureiras durante julgamento da Operação Pretoriano

  1. Entrada na residência feita por equipa táctica vinda de Lisboa, através de arrombamento
  2. 620 euros encontrados num móvel, 31.550 euros encontrados num saco de papel debaixo da cama
  3. Quantia de 3 ou 4 mil euros encontrada em cima de um pequeno sofá, além de outras quantias menores pela casa
  4. Fernando e Sandra Madureira apresentaram queixa por furto, mas foi arquivada, enquanto polícias apresentaram contra-queixa por denúncia caluniosa