O Tirsense frente ao Benfica: Memórias e Expectativas

  1. Tirsense defronta Benfica em 9 de abril
  2. Francisco Batista recorda 1970/71
  3. Diferenças entre as equipas permanecem
  4. Esperança de eliminação persiste

Os encontros históricos entre o Tirsense e o Benfica têm sempre sido marcados por emoção e expectativa. Este ano, o Tirsense volta a enfrentar o gigante lisboeta nas meias-finais da Taça de Portugal, jogo agendado para o dia 9 de abril. Francisco Batista, ex-médio do Tirsense e parte da equipa que chegou às meias-finais da Taça em 1970/71, lembra com nostalgia este confronto decisivo.

Batista recorda a dura realidade do futebol à época: “Havia uma diferença muito grande, como agora vai voltar a haver. Na altura éramos do mesmo escalão mas as disparidades podem ser idênticas às que se descobrem hoje, mesmo com o Tirsense no Campeonato de Portugal. E era o Benfica, com os seus jogadores de eleição, muito forte em qualquer circunstância,” diz, refletindo sobre os desafios enfrentados pela equipa.

Recordações do Passado

Na época de 1970/71, apesar de estarem na 1.ª Divisão, as dificuldades eram enormes. “Nós tínhamos jogadores de grande qualidade, a equipa tinha o seu valor, não era, por acaso, que estávamos na 1.ª Divisão. Fomos campeões na 2.ª Divisão com quatro jogadores que tinham chegado do FC Porto. Foi com uma vitória sobre o Farense na Tapadinha,” revela Batista, recordando o caminho percorrido pela sua equipa.

As memórias da última grande disputa entre estas duas equipas ainda ecoam na mente dos adeptos. “Há sempre qualquer coisa que nos leva a pensar que é possível, mesmo sabendo que a diferença é abissal. Mas há milagres que acontecem, embora, a duas mãos, as hipóteses ainda sejam mais remotas, nem chegarão a um por cento,” desabafa Batista, expressando a esperança que persiste mesmo diante da adversidade.

Expectativa nas Meias-Finais

À medida que a data do confronto se aproxima, a cidade de Santo Tirso fervilha de expectativa. O Tirsense, apesar de enfrentar desafios imensos, carrega consigo a determinação e a crença numa possível superação. “Queria muito que o Tirsense eliminasse o Benfica. Foi o único clube onde fui campeão, já que no FC Porto não tive essa sorte,” afirma Batista, mostrando a sua ligação emocional ao clube.

O espírito competitivo do Tirsense é forte, e a história pesa, mas a crença na superação mantém a chama acesa. “Há sempre qualquer coisa que nos leva a pensar que é possível,” conclui Batista, deixando no ar a pergunta: será que este será o ano em que o Tirsense realizará o milagre e eliminará o Benfica?

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