José António dos Santos considera vender participação na SAD do Benfica

  1. José António dos Santos detém 16,38%
  2. Possui 3.766.578 ações
  3. Negociação com John Textor em 2021
  4. João Diogo Manteigas quer negociar

José António dos Santos, o maior acionista individual da SAD do Benfica, revelou recentemente a possibilidade de vender a sua participação na sociedade. “É possível que venda, sim. Depende do preço e do que esse fundo possa aportar ao Benfica,” afirmou o empresário, também conhecido como Rei dos Frangos. Actualmente, a sua participação na sociedade encarnada é de 16,38 por cento, correspondendo a 3.766.578 ações.

A posição de José António dos Santos insere-se num contexto mais amplo, onde as decisões sobre a venda de ações podem impactar de forma significativa o futuro do clube. Em 2021, o empresário já havia negociado um acordo com John Textor para a venda de 25 por cento das ações, mas esse acordo não se concretizou em abril de 2022, após a queda de Luís Filipe Vieira da presidência do clube. Estes eventos levantaram questões sobre as implicações de uma nova venda.

Reações ao anúncio

João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica, já se pronunciou sobre as declarações do Rei dos Frangos. “Fica a promessa, assim que a nossa nova direção seja eleita e no espírito de um enquadramento negocial justo e equilibrado, que iniciaremos de imediato negociações com o acionista em causa, se ele assim o permitir, com o objetivo de adquirir (ou receber doação e pagando-se o devido imposto, o que seria ainda uma prova maior de enorme benfiquismo) a sua participação na SAD,” indicou Manteigas. Este comentário demonstra o interesse do candidato em oferecer uma solução justa para a aquisição das ações diretamente ao acionista.

Manteigas sublinhou que o clube deve oferecer uma solução para a aquisição das ações, questionando: “não obstante ter todo o direito e legitimidade, enquanto acionista, para vender as suas ações com liberdade negocial, porque é que não considera sequer transmiti-las ao Sport Lisboa e Benfica, sendo este inequivocamente o maior interessado no negócio?” O candidato enfatizou a importância de um ativo tão valioso, questionando por que razão não considera o clube como a melhor opção para a transação. Para Manteigas, a venda ao próprio clube faria total sentido, uma vez que “os sócios, adeptos e simpatizantes do Sport Lisboa e Benfica, na sua generalidade, ficariam gratos se este acionista de referência considerasse vender a sua valiosa participação ao clube (este sim, acionista maioritário e de maior referência que assim se deve manter) por um preço justo”.

Fortalecimento da posição do clube

O candidato João Diogo Manteigas sustenta que a aquisição do capital por parte do clube permitiria um fortalecimento da posição do Benfica no mercado. “Essa aquisição permitirá ao Sport Lisboa e Benfica reforçar a sua posição e, sem pressão maior, estudar soluções com vista a encetar uma estratégia necessariamente focada naquilo que mais interessa: conquistas desportivas,” afirmou. É evidente que a estabilidade financeira, assim como a visão e estratégia de longo prazo, são cruciais para o sucesso do clube e devem ser tidas em consideração na proposta de aquisição.

O momento é delicado e de grande relevância para a história do clube. A promessa de Manteigas de iniciar negociações justas logo após a eleição de uma nova direção é um sinal promissor. A cada dia que passa, o futuro das ações de um dos mais influentes acionistas do Benfica ganha novas camadas, que poderão, eventualmente, mudar o rumo do clube.

Expectativas para o futuro

José António dos Santos deixou claro que a sua decisão final dependerá dos benefícios que qualquer interessado pode trazer para a sociedade encarnada, reiterando que “o clube tem de ser o maior beneficiado”. A expectativa recai agora sobre o que esta situação significará para o Benfica e seus muitos adeptos, num momento em que a estabilidade e a visão estratégica são fundamentais para a continuidade dos sucessos do clube.

Em suma, a possibilidade de venda da participação de José António dos Santos gera um misto de esperança e incerteza entre os benfiquistas. O desenrolar dos acontecimentos, especialmente com a nova direção do clube, será decisivo para o futuro da SAD e das suas operações no mercado do futebol.

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