Durante uma entrevista no podcast Charla, Ronaldo Nazário revelou que a entrada mais violenta que sofreu na sua carreira aconteceu num dos seus primeiros jogos como sénior. A 3 de agosto de 1993, o Cruzeiro defrontou o Benfica num jogo de preparação no antigo Estádio da Luz, que terminou empatado a um golo.
Representando o Cruzeiro, o fenómeno, então com apenas 16 anos, tinha entrado durante o jogo e isolou-se a caminho da baliza encarnada, mas foi travado por um carrinho duro de Carlos Mozer. Ronaldo recordou o tamanho fora do comum dos pitons das chuteiras do antigo defesa-central das águias: “(…) Um avançado joga com nove e oito centímetros, o tamanho dos do Mozer era 21 e 19. Era salto alto. Já no túnel ouvia aquele barulho. Parecia que o robocop estava a chegar.”
Segundo Ronaldo, “a entrada mais assassina que recebi foi dele”
. Em 1994, o avançado brasileiro trocaria o Cruzeiro pelo PSV, iniciando uma carreira de treze temporadas no futebol europeu, ao serviço de Barcelona, Inter, Real Madrid e AC Milan. O ponto alto da sua carreira foi a conquista do Campeonato do Mundo de 2002, tendo marcado dois golos na final frente à Alemanha (2-0).