O Bayern Munique, um dos colossos do futebol europeu, prepara-se para o Mundial de Clubes de 2025, nos EUA, com uma postura que combina ambição e prudência. O CEO do clube, Jan-Christian Dreesen, abordou esta terça-feira a competição, revelando as suas expectativas e apreensões.
Apesar de reconhecer o aliciante financeiro do torneio, Dreesen enfatizou que a prioridade do Bayern é o sucesso desportivo. O clube bávaro, recorde-se, está inserido no Grupo C, juntamente com o Benfica, o Boca Juniors e o Auckland City.
Análise aos Adversários do Grupo
Dreesen não se coibiu de realçar a valia dos oponentes no Grupo C: “É um grupo que vamos levar muito a sério. Qualquer pessoa que olhe para o Boca Juniors pode ver que está a fazer um excelente trabalho na Argentina, com títulos de campeão nos últimos anos. Não os podemos encarar de ânimo leve. O Auckland City é, sem dúvida, o 'outsider'. E Benfica... bem, não me pareceu nada convincente a forma como lhes ganhámos na Liga dos Campeões. Apenas dois clubes passam neste grupo e, por isso, será um grupo muito sério”.
A menção ao embate anterior com o Benfica, na Liga dos Campeões, onde o Bayern triunfou por apenas 1-0, ilustra a cautela dos alemães. Dreesen deixa claro que a equipa terá de elevar o seu nível de desempenho para assegurar o primeiro lugar do grupo no Mundial de Clubes.
Reforço do Plantel
O CEO do Bayern abordou também a questão do reforço do plantel para a prova. “Vamos levar todo o plantel e, se necessário, podemos utilizar a janela de transferências adicional para levar jogadores cedidos para o Mundial de Clubes. Também há a possibilidade de ampliar os contratos a curto prazo durante o torneio”, afirmou Dreesen.
Esta declaração sugere que o clube bávaro está disposto a realizar ajustes na equipa para maximizar as suas hipóteses de sucesso no torneio.
Aspetos Financeiros
Por fim, Dreesen abordou o lado financeiro da participação no Mundial de Clubes. “É um desafio desportivo para nós. Se a única razão fosse económica, não iríamos. O objetivo desportivo deve e tem de ser o mais importante. Mas, claro, o Mundial de Clubes também é atrativo desde o ponto de vista económico. E, naturalmente, torna-se mais atrativo quanto mais longe chegarmos”, observou.