Benfica recebe Barcelona em duelo decisivo da Champions

  1. Benfica e Barcelona voltam a encontrar-se após o 5-4 do último mês
  2. Bruno Lage quer que a sua equipa deixe o Barcelona «em desconforto»
  3. Deco reconhece que o Barça «tem de fazer muito melhor» do que anteriormente
  4. Benfica terá Leandro Barreiro a jogar num papel mais ofensivo

O Benfica recebe esta noite o Barcelona no primeiro embate da eliminatória dos oitavos de final da UEFA Champions League. Após o confronto emocionante do último mês, em que os catalães venceram por 5-4, as duas equipas voltam a encontrar-se com a ambição de alcançar os quartos de final da prova.

A partida promete ser um espetáculo para os adeptos, com as duas equipas a apresentarem um futebol ofensivo e empolgante. O Benfica, treinado por Bruno Lage, chega a este jogo com a determinação de vingar a derrota sofrida no Camp Nou e garantir a passagem à próxima fase da competição.

Lage promete «deixar o Barcelona em desconforto»


O treinador do Benfica, Bruno Lage, garantiu que a sua equipa vai deixar o Barcelona «em desconforto». O técnico confirmou que Fredrik Aursnes será o «primeiro médio», com Leandro Barreiro a jogar num papel mais ofensivo, numa tentativa de fazer frente ao poderio do meio-campo espanhol.

Queremos procurar sempre os nossos laterais, com profundidade porque o Barcelona oferece muito espaço nas costas. Apostamos num sistema tático semelhante, não temos o Florentino, mas acreditamos que os três médios que vão jogar podem desempenhar as mesmas funções, explicou Lage.

Deco reconhece que o Barça «tem de fazer muito melhor»


Por sua vez, Deco, diretor desportivo do Barcelona, reconheceu que a sua equipa «tem de fazer muito melhor» do que no jogo anterior. Apesar do resultado [triunfo por 5-4], foi um jogo espetacular para os adeptos, mas temos de fazer um jogo muito melhor. É uma eliminatória, temos de jogar com inteligência, afirmou.

O responsável benfiquista lembrou ainda as lições aprendidas no último confronto, destacando os aspetos positivos da exibição da sua equipa, que chegou a marcar quatro golos. Sofremos golos contra uma equipa que faz muitos golos de bola corrida, mas contra nós, não marcou assim, foi de canto, bola parada e no final uma transição. E nós marcámos quatro e lembro-me do Aursnes ter duas bolas isolado perante o guarda-redes e o Di María também.

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