Adversários de estilos distintos
O confronto entre o Benfica e o Barcelona nos oitavos de final da Liga dos Campeões promete ser um clássico europeu de alto nível. De um lado, o Barcelona, com o seu domínio de bola e controlo do jogo; do outro, o Benfica, perigoso nas transições rápidas e contra-ataques.
Ciente das qualidades do adversário, o treinador do Barcelona, Hansi Flick, não poupou elogios à equipa orientada por Roger Schmidt. «O Benfica é uma das melhores equipas a jogar em transição na Liga dos Campeões. Tem feito um excelente trabalho, estão confiantes na forma de jogar», afirmou o técnico alemão.
Barça terá de estar atento
Apesar da vitória por 5-4 na fase de grupos, Flick reconhece que o Barcelona terá de estar mais bem preparado para lidar com a dinâmica ofensiva do Benfica. «Temos de ser muito melhores do que eles, não só na defesa. Temos de estar mais bem preparados para o contra-ataque deles e para a dinâmica que mostraram no jogo de janeiro», frisou.
O jovem central do Barcelona, Pau Cubarsí, reforçou a mesma ideia, admitindo que «jogar neste campo é muito complicado» e que será preciso estar sempre «atentos ao ataque» do Benfica, que «tem grandes jogadores».
Nenhum favorito declarado
Flick não quis, no entanto, assumir qualquer tipo de favoritismo para a conquista da Champions. «Estamos focados sempre no próximo jogo, no próximo adversário. É a forma correta de lidar com isso. Os jogos começam sempre 0-0. Há muitas equipas a fazer grandes épocas. Temos de dar sempre o nosso melhor em todos os jogos», frisou.
O técnico alemão também elogiou o lateral-esquerdo do Benfica, Carreras, considerando-o «um excelente defesa», mas realçou que o Barcelona tem bons jogadores nessa posição e que não é do seu «estilo falar de jogadores de outros clubes».
Em resumo, apesar de ter vencido o primeiro confronto, o Barcelona sabe que terá de estar no seu melhor para ultrapassar um Benfica que se tem mostrado uma das equipas mais competitivas da Liga dos Campeões esta temporada.