O novo paradigma tático no futebol europeu

  1. O «guariolismo» e o «kloppismo» tornaram-se quase um padrão entre os clubes de topo
  2. A pressão alta, a construção a partir de trás e o jogo posicional predominam
  3. O Manchester City perdeu alguma da sua identidade sob Pep Guardiola
  4. O Real Madrid construiu uma identidade vencedora baseada em transições rápidas e jogadores de qualidade

O domínio do "guariolismo" e do "kloppismo"


O futebol de elite europeu parece ter chegado a um impasse, com a maioria das equipas a adotarem uma abordagem tática muito semelhante, fruto da influência do «guariolismo» e do «kloppismo». Após anos de domínio do Manchester City de Pep Guardiola e do Liverpool de Jurgen Klopp, os seus princípios de jogo tornaram-se quase um padrão entre os clubes do topo.


Este equilíbrio aparente começou a ser construído há vários anos, através de um processo de síntese e adaptação de diferentes filosofias táticas. A pressão alta, a construção a partir de trás e o jogo posicional tornaram-se predominantes, com os treinadores a procurarem soluções cada vez mais parecidas na tentativa de ganharem vantagem sobre os adversários.

A perda de identidade do Manchester City


No entanto, este aparente impasse também levou à descaracterização de algumas equipas, como é o caso do Manchester City. Enquanto isso, o Real Madrid conseguiu criar uma identidade própria, baseada numa organização defensiva sólida e em transições rápidas, que lhe têm trazido muito sucesso, num caminho iniciado pelo antigo treinador José Mourinho.


Pep Guardiola, após anos a impor o seu estilo característico, parece ter perdido alguma da sua identidade no Manchester City, à medida que procurou soluções diferentes para fazer face à homogeneização do futebol de topo. Apesar de continuar a conquistar títulos a nível interno, o catalão enfrentou um «colapso» na Liga dos Campeões, talvez como uma forma de «karma» pela sua busca por soluções fora daquilo que o tinha tornado um dos melhores treinadores do mundo.

A identidade vencedora do Real Madrid


Por outro lado, o Real Madrid, sob a batuta de Carlo Ancelotti, conseguiu criar uma identidade própria, baseada numa transição rápida e em jogadores de qualidade individual, como Vinícius Júnior, Rodrygo e Mbappé. Esta abordagem, que teve as suas raízes no trabalho desenvolvido por José Mourinho, tem-se revelado extremamente eficaz e coroada com conquistas na Liga dos Campeões.


Assim, enquanto o Manchester City parece ter perdido parte da sua identidade, o Real Madrid conseguiu construir uma que lhe tem trazido enormes sucessos, num percurso que começou a ser delineado pelo polémico, mas eficaz, José Mourinho. Este cenário reflete a dinâmica do futebol de elite europeu, onde a busca pela inovação e pela superação dos adversários leva a que as equipas acabem por se assemelhar cada vez mais umas às outras, até que surge uma nova abordagem que consegue romper o equilíbrio estabelecido.

Zé Pedro surge como opção para substituir Nehuén no onze do FC Porto

  1. Zé Pedro é o defesa central dos dragões que mais arrisca em termos de passe, com uma média de 10,8 passes para o último terço a cada 90 minutos, com uma eficácia de 74%.
  2. Tiago Djaló acerta 75% dos seus passes, mas faz menos da metade das tentativas (5,1).
  3. Zé Pedro é o central que menos perdas de bola regista no meio-campo defensivo, com apenas 36% das suas perdas a acontecerem nessa zona perigosa.
  4. Pepê surge como a principal alternativa para ocupar a vaga no lado direito do ataque do FC Porto.

Zé Pedro a caminho de substituir Nehuén Pérez no eixo da defesa do FC Porto

  1. Zé Pedro faz, em média, 10,8 passes para a zona ofensiva a cada 90 minutos, com uma eficácia de 74%
  2. Tiago Djaló acerta 75% dos passes, mas realiza apenas 5,1 tentativas por jogo para a zona ofensiva
  3. Apenas 36% das perdas de bola de Zé Pedro acontecem no meio-campo defensivo, muito inferior aos 49% de Djaló
  4. Martín Anselmi poderá ponderar a utilização de um líbero (Eustáquio ou Tomás Pérez) entre os dois centrais

Diogo Prioste faz estreia pela equipa principal do Benfica

  1. Diogo Prioste fez estreia pela equipa principal do Benfica
  2. Prioste entrou aos 83 minutos no jogo contra o Boavista
  3. Benfica venceu por 3-0 com golos de Rafa Silva, Gonçalo Ramos e Neres
  4. «Desde pequeno que sonhava com este momento. Muito feliz pela minha estreia e pela vitória. Obrigado benfiquistas pelo apoio», disse Prioste