Julgamento de Rui Pinto revela novos detalhes sobre alegado ataque informático ao Benfica

  1. Rui Pinto responde em julgamento por 241 crimes, incluindo 201 de acesso ilegítimo qualificado, 22 de violação de correspondência agravados e 18 de dano informático
  2. Rui Pinto foi condenado em setembro de 2023 a quatro anos de prisão com pena suspensa por crimes de extorsão, violação de correspondência e acesso ilegítimo
  3. Rui Pinto foi condenado em novembro de 2023 a seis meses de prisão com pena suspensa por aceder ilegalmente a emails do Paris Saint-Germain

Acessos 'indevidos' e informações divulgadas

O julgamento de Rui Pinto, o criador do Football Leaks, revelou novos detalhes sobre o alegado ataque informático ao Benfica em 2017. José Ribeiro, diretor de tecnologia do clube na altura, testemunhou que o sistema informático do Benfica foi alvo de acessos indevidos pouco antes de informações confidenciais serem divulgadas no Porto Canal e no blogue Mercado Benfica.

Contas com privilégios de administrador

Segundo Ribeiro, foram identificados "acessos a diversos ficheiros internos de dados, bem como várias campanhas de 'phishing'". Estes acessos terão ocorrido "em horas noturnas", com origens em países estrangeiros, nomeadamente Hungria e França, e precederam as revelações feitas nos órgãos de comunicação.

O responsável de tecnologia explicou que os utilizadores das contas do domínio 'slbenfica.pt', cerca de 1.400, "não se aperceberam de acessos indevidos", mas garantiu que os mesmos "foram feitos por alguém com conhecimentos informáticos acima da média" e através de contas com privilégios de administrador. Ribeiro confirmou ainda o acesso a contas profissionais de figuras como Rui Costa, Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira.

Informação não foi 'recolhida de forma seletiva'

"A informação não foi recolhida de forma seletiva, mas depois o que era divulgado no Porto Canal, nomeadamente valores de transações de jogadores e informação sobre atividade de gestão desportiva, era escolhido", revelou o responsável, assegurando que após detetados os acessos, em meados de 2017, foram feitas "várias diligências" em termos de segurança.

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