Uma das principais mudanças em relação à temporada anterior foi a saída de Grimaldo e Gonçalo Ramos, jogadores importantes que deixaram uma lacuna no time. Grimaldo era fundamental tanto na defesa quanto na construção do jogo, enquanto Gonçalo Ramos contribuía para a organização da pressão alta. Seus substitutos, Jurasek, Juan Bernat e Arthur Cabral, não conseguiram atingir o mesmo nível de desempenho.
Além disso, a forma desastrada como o treinador afastou Vlachodimos da equipe também afetou a estabilidade do Benfica. A falta de investimento em posições-chave, como a de lateral direito e a de ponta-de-lança, também contribuiu para a quebra qualitativa do time.
O treinador Roger Schmidt tem sido alvo de críticas pela sua abordagem tática e falta de soluções para os desafios enfrentados na Liga dos Campeões. A falta de um discurso institucional alinhado com a realidade do clube também tem sido apontada como um problema.
No entanto, é importante destacar que o Benfica é um clube de grande dimensão e sua performance esportiva muitas vezes não acompanha sua dimensão social. A boa temporada anterior criou uma expectativa de qualidade que não se concretizou.
Apesar dos desafios enfrentados, é necessário manter a esperança e buscar soluções para reverter essa situação. A despromoção à Liga Europa não deve ser vista como um conforto, mas sim como um castigo. O Benfica precisa se reorganizar e buscar melhorar seu desempenho coletivo.
É fundamental que o clube e os jogadores encontrem uma relação de confiança e trabalho em conjunto. A construção de um time forte e competitivo é essencial para alcançar os objetivos e recuperar o prestígio do Benfica.
No entanto, é importante destacar que o comportamento de uma pequena parte dos adeptos do Benfica foi inaceitável e criminoso. A UEFA certamente tomará providências para punir o clube. Essas atitudes não condizem com o amor ao emblema e devem ser rechaçadas por todos os verdadeiros fãs do Benfica.