O Futebol como Território de Independência

  1. O futebol deve ser estudado no âmbito das ciências sociais e humanas
  2. As faculdades de Desporto devem saber «estremar o trigo do joio»
  3. O riso, a crítica e a dissidência são vistos como ameaças pelos «dogmáticos, pelos conservadores, pelas instituições envelhecidas»
  4. O futebol deve libertar-se da sua «imagem tão redutora» e florescer como um fenómeno complexo, repleto de «sonho, imaginação, sentimento, drama e comédia»

O proeminente filósofo e humanista Manuel Sérgio reflete sobre a obra-prima de Umberto Eco, «O Nome da Rosa», e as suas implicações para o mundo do futebol português. Sérgio traça um paralelo entre a resistência da Igreja Medieval aos pensamentos inovadores de Aristóteles e a relutância de algumas instituições desportivas em aceitar novas ideias.

O Riso, a Crítica e a Dissidência


Segundo Sérgio, o riso, a crítica e a dissidência são vistos como ameaças pelos «dogmáticos, pelos conservadores, pelas instituições envelhecidas». No entanto, o autor argumenta que é exatamente essa postura que impede o progresso do futebol em Portugal. As faculdades de Desporto, diz ele, devem saber «estremar o trigo do joio»: afastar-se dos «sebenteiros» que repetem o que já aprenderam e abraçar a humildade de «só saber que nada se sabe», abrindo-se a novas perspetivas e a vozes dissonantes.

Uma Visão Interdisciplinar do Futebol


Sérgio acredita que o futebol, como parte da motricidade humana, deve ser estudado no âmbito das ciências sociais e humanas, e não apenas através de uma abordagem positivista e mecânica. Essa visão mais ampla e interdisciplinar é essencial para transformar o futebol num «território arvorado em independente, aberto aos heréticos de quem o Ter e o Poder desconfiam».


Infelizmente, Sérgio constata que ainda são poucos os licenciados em Desporto capazes de «anunciar um futebol novo». A sua mensagem final é um apelo à pesquisa, à insatisfação e à vontade de criar algo inovador, em oposição à mera repetição de fórmulas e receitas. Só assim, conclui o autor, o futebol poderá libertar-se da sua «imagem tão redutora» e florescer como um fenómeno complexo, repleto de «sonho, imaginação, sentimento, drama e comédia».

Sporting recorre à equipa B devido a baixas no plantel principal

  1. Oito jogadores estão indisponíveis por lesão ou castigo no Sporting
  2. Rui Borges terá de recorrer a jogadores da equipa B
  3. Jovens como Eduardo Felicíssimo, Alexandre Brito, Manuel Mendonça e Afonso Moreira serão convocados
  4. Rui Borges quer que os jovens se mostrem e não tenham medo de errar

Benfica com estreia de Samuel Soares na baliza

  1. Samuel Soares, guarda-redes de 20 anos, estreia-se pela equipa principal do Benfica
  2. Otamendi e Tomás Araújo formam a dupla de centrais
  3. Leandro Santos e Carreras são os escolhidos para as alas
  4. Bruma, Amdouni e Dahl no trio ofensivo a apoiar Belotti