O legado brasileiro no Borussia Dortmund

  1. O Borussia Dortmund é um dos clubes mais emblemáticos do futebol europeu
  2. O talento brasileiro ajudou a moldar a identidade do clube alemão
  3. Os brasileiros no Dortmund organizavam churrascos e sambas para unir o grupo
  4. Ewerthon marcou o golo do título alemão de 2001/2002 para o Borussia Dortmund

O Borussia Dortmund é um dos clubes mais emblemáticos do futebol europeu, com a sua imponente Muralha Amarela, a atmosfera elétrica do Signal Iduna Park e a paixão inabalável dos seus adeptos. Mas para além destes elementos, há outro fator que ajudou a moldar a identidade dos Borussen ao longo das décadas: o talento brasileiro.

Nomes como Júlio César, Dedê, Amoroso, Felipe Santana, Flávio Conceição, Evanilson e Ewerthon deixaram a sua marca no clube alemão, colorindo a sua história com as cores verde e amarela. Estes jogadores foram peças fundamentais na construção da identidade do Borussia Dortmund, tanto dentro como fora de campo.

A união dos brasileiros


Para Evanilson, que representou o Dortmund entre 1999 e 2005, recordar esses tempos é inevitável. «Cara, nem me fala. Dá uma saudade monstra... Naquela época, a nossa equipa era muito boa. Tínhamos muitos jogadores que queriam vencer, não adianta só um querer», relembrou o ex-lateral.

Fora de campo, o espírito brasileiro era evidente. «Estávamos sempre a encontrar-nos na casa uns dos outros», revelou Evanilson, que organizava frequentes churrascos em que convidava todos os jogadores, incluindo alemães como Lehmann e Sammer. «Uma vez, trouxe carne do Brasil e fiz um churrasco. Foi toda a gente», contou entre risos, garantindo que as caipirinhas e o vinho também faziam parte da festa.

O choque cultural


Dentro de campo, no entanto, o choque cultural era uma realidade. «O foco dos alemães era algo inacreditável. Nós, brasileiros, somos mais soltos, mas já tínhamos aprendido o que eles queriam: foco, foco e foco», destacou Evanilson. O ex-lateral-direito lembrou ainda que, quando o desempenho não era o melhor, a culpa recaía sempre sobre os sul-americanos: «Se perdíamos, o foco eram os brasileiros; se ganhávamos, era mérito dos brasileiros.»

Apesar da pressão, Evanilson e os seus compatriotas souberam transformar essa responsabilidade em protagonismo dentro de campo. «Era um plantel novo, o Sammer era um treinador novo, fomos nós mesmo que 'pegou firme' na equipa», reforçou.

O golo do título


O primeiro ano foi difícil, com Evanilson a admitir que «Quando chegou o inverno, quis vir embora». Mas acabou por se adaptar, rendendo-se à atmosfera do estádio: «Sempre que passava pelo estádio arrepiava-me. Sei a força que é aquela Muralha Amarela. Com aquela atmosfera, entras sempre para ganhar».

A mesma paixão é partilhada por Ewerthon, o autor do golo do título alemão de 2001/2002. «Foi inesquecível. Era uma mistura de emoções: sair muito jovem do Brasil, chegar a ser uma peça importante, fazer o golo do título... e a família toda no Brasil. Passa tudo pela cabeça», confessou o antigo avançado, que destacou ainda o apoio incondicional dos adeptos: «Os adversários sentiam o peso. O Dortmund na Alemanha é muito diferente dos outros clubes. É uma torcida muito apaixonada e agarrada ao clube».

A herança brasileira


Tal como Evanilson, Ewerthon recorda a forte união entre os brasileiros da equipa, que se juntavam regularmente em casa do ex-lateral para churrascos e sambas. «Os alemães não sambavam, mas bebiam caipirinha. De certeza que já tinham provado antes, pelo jeito que beberam!», brincou.

Apesar de hoje seguirem caminhos diferentes - Evanilson dedica-se a uma escola de futevólei, enquanto Ewerthon é empresário, comentador e dono de uma academia de futebol -, a paixão pelo Borussia Dortmund e a sua história continua bem viva. Talvez a grande lição que estes brasileiros tenham deixado em Dortmund seja que, por vezes, uma equipa não precisa apenas de tática e rigor. Um pouco de samba, caipirinha e um bom churrasco também podem fazer a diferença.

Benfica nega dados financeiros apresentados por candidato à presidência

  1. Nuno Catarino, administrador financeiro do Benfica, não esteve presente na reunião
  2. Apresentação do estudo financeiro feita por Marco Galinha, potencial candidato à presidência
  3. Benfica refutou os dados financeiros apresentados por Galinha
  4. Direção do Benfica afirma que irá continuar a trabalhar para melhorar situação financeira

Carvalhal confiante em vencer Vitória SC no dérbi do Minho

  1. Carvalhal afirmou que a sua equipa tem vindo numa «senda vitoriosa» com uma «grande prestação fora de casa»
  2. Carvalhal garantiu que o «mote para amanhã, respeitando o Vitória, é ganhar»
  3. Carvalhal reconheceu que vão defrontar «uma boa equipa, de bons valores com um bom treinador, bem organizada e terá o forte apoio do seu público»
  4. Carvalhal disse que a sua equipa tem «capital de confiança» e acredita que podem vencer

Paulo Oliveira, um pilar do Braga com passado no Vitória

  1. Formado no Vitória de Guimarães, conquistou uma Taça de Portugal em 2013
  2. Jogador do Braga desde 2018, conquistou uma Taça da Liga na época passada
  3. Antigo colega de equipa Luís Rocha elogia o seu profissionalismo e liderança
  4. Adeptos do Vitória não aceitam bem jogador que jogou no clube ir para o rival

Anselmi herda ataque desafinado do FC Porto

  1. Apenas um dos cinco golos marcados no período de Anselmi teve a assinatura de um avançado
  2. Danny Namaso foi o único atacante a marcar, com um bis no clássico com o Sporting
  3. Samu, o goleador-mor da equipa, não marca há sete jogos
  4. Anselmi afirmou que "a parte ofensiva requer muita interpretação e entendimento, que se vai afinando de jogo para jogo"