Tribunal Arbitral do Desporto absolve FC Porto de responsabilidade por incidentes no clássico

  1. O TAD considerou que não ficou demonstrado que o FC Porto violasse deveres regulamentares ou legais
  2. O castigo revogado referia-se a danos e furtos causados por adeptos portistas no Estádio da Luz
  3. O colégio arbitral declarou que não existia qualquer facto concreto sobre a conduta do FC Porto que pudesse fundamentar a sua responsabilidade
  4. O TAD revogou a multa de 11.424 euros aplicada ao FC Porto pelo Conselho de Disciplina

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) considerou que não ficou demonstrado que o FC Porto tenha violado deveres regulamentares ou legais, nem que tivesse uma conduta ativa ou omissiva que pudesse fundamentar a sua responsabilidade pelos incidentes ocorridos durante o clássico contra o Benfica a 29 de setembro de 2023.

O castigo agora revogado pelo TAD dizia respeito a uma ação dos adeptos portistas, que terão danificado uma grade nas imediações do recinto do Benfica e roubado bebidas e alimentos de um bar na bancada da Luz afeta aos visitantes.

De acordo com a decisão do colégio arbitral, "não resultou demonstrado" que o FC Porto "tivesse violado culposamente, por ação ou omissão, deveres gerais ou especiais, previstos nos regulamentos desportivos e demais legislação aplicável". Acrescentou ainda que "inexiste qualquer facto concreto" sobre a conduta do clube, "na qual possa ser fundamentada a sua responsabilidade subjetiva, ou qual a conduta que poderia ter adotado para evitar os factos em análise".

Com esta decisão, o TAD revogou a multa de 11.424 euros aplicada pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol ao FC Porto, absolvendo o clube da responsabilidade pelos incidentes ocorridos no Estádio da Luz.

Miguel Moreira justifica contratos com a Questão Flexível no Benfica

  1. Miguel Moreira é antigo diretor-financeiro do Benfica e arguido no processo Saco Azul.
  2. Foi questionado sobre contratos com a empresa Questão Flexível, de José Bernardes (outro arguido).
  3. Alguns contratos foram feitos com a Benfica Estádio e outros com a Benfica SAD sem razão clara.
  4. O critério de preço e duração dos contratos foi fixado por José Bernardes e incluía alta disponibilidade.