Hutter admite favoritismo do Benfica no playoff da Liga dos Campeões

  1. Mónaco vai a Lisboa com a ambição de passar à próxima fase da Liga dos Campeões
  2. Di María e Otamendi são vistos como dois dos melhores jogadores do mundo pelo treinador do Mónaco
  3. Benfica é equipa experiente na Liga dos Campeões, mas Mónaco acredita que pode surpreender
  4. Hutter destaca a boa capacidade de construção de jogo e transições do Benfica

Às vésperas do reencontro entre Mónaco e Benfica na Liga dos Campeões, o treinador do clube monegasco, Adi Hutter, reconheceu o favoritismo dos encarnados para a eliminatória, após a derrota (2-3) sofrida no Principado na fase de grupos. No entanto, o técnico austríaco garantiu que a sua equipa vai dar tudo para passar à próxima fase da competição.

Importância do primeiro jogo em Lisboa


Os detalhes podem ser decisivos nesta eliminatória, lembrou Hutter, que considera fundamental o Mónaco ir a Lisboa com um bom resultado no primeiro jogo do playoff de acesso aos oitavos de final, marcado para esta quarta-feira, no Estádio Louis II. O treinador, de 55 anos, realçou que os últimos dez minutos do duelo da fase de grupos mudaram o jogo, com Di María a revelar-se decisivo em alguns momentos.

Elogios a Di María e Otamendi


O técnico do Mónaco elogiou o internacional argentino, considerando-o um dos melhores do mundo, tal como Otamendi, a quem chamou um dos melhores defesas do mundo, realçando que ambos conquistaram títulos, a Liga dos Campeões e o Mundial.


Hutter reconheceu que o Benfica é uma equipa diferente sem Di María, mas garantiu que o argentino não é o único que pode ser decisivo, citando o exemplo do avançado Pavlidis, que está em grande forma. O treinador austríaco destacou ainda que o Benfica é bom na construção, tem um bom estilo de jogo e é uma das melhores equipas da Europa nas transições, pelo que o Mónaco terá de ter cuidado para evitar cometer erros desnecessários.

Bruno Lage reconhece exigência sobre o Benfica

  1. Lage recordou a vitória por 4-0 sobre o Atlético de Madrid, que na altura foi considerada contra «o pior Atlético de Madrid de todos os tempos»
  2. Lage defendeu que os jogadores não merecem sofrer os golos sofridos, tendo em conta o trabalho que realizam
  3. Lage afirmou que a exigência deve ser sempre acompanhada pelo «apoio fantástico» dos adeptos
  4. Lage considerou fundamental que os jogadores entendessem o momento do jogo e chegassem às suas posições, para depois saírem a jogar