Após o empate no clássico, o Benfica não podia permitir-se deslizar frente ao Moreirense. Não foi um jogo fácil, com algumas lesões preocupantes e o mérito do adversário, mas os encarnados acabaram por vencer por 3-2, aproximando-se do FC Porto na tabela.
Como explicou o treinador Bruno Lage, «Bruno Lage apostou em Manu Silva no onze inicial, com Schjelderup a render o lesionado Di María. Do lado do Moreirense, César Peixoto não pôde contar com Pedro Santos, emprestado pelo Benfica, dando a titularidade a Jeremy Antonisse.»
O jogo começou de forma polémica, com o VAR a assinalar uma mão de Dinis Pinto na área, levando Bruno Costa a marcar grande penalidade. Pavlidis não desperdiçou e deu vantagem ao Benfica. O avançado grego, em grande momento, bisou após um canto, isolado por Tomás Araújo.
Contudo, como salientou César Peixoto, «o Moreirense cresceu no jogo e conseguiu reduzir a desvantagem ainda na primeira parte, com um golo de Benny. Mas o pior estava para vir, com as lesões de Alexander Bah e Manu Silva, que abandonaram o campo com queixas graves.»
Apesar de Otamendi ter marcado o terceiro golo do Benfica ainda antes do intervalo, a equipa de Bruno Lage «sofreu até ao final. O Moreirense chegou a empatar, com um golo de Ivo Rodrigues, após um erro defensivo, instalando o pânico na Luz. Mas o marcador não voltou a mexer, com o Benfica a vencer por 3-2 e a reduzir a desvantagem para o líder FC Porto.»