Em entrevista exclusiva à Rádio Santiago, o presidente do Vitória Sporting Clube, António Miguel Cardoso, abordou diversos tópicos do dia-a-dia do clube minhoto.
Cardoso começou por abordar o mercado de transferências, onde o clube fez vendas que ultrapassaram os 30 milhões de euros. Segundo o dirigente, estas vendas eram necessárias para resolver «problemas financeiros prementes» que o clube enfrentava. «Admito que sim, a presença na Europa é importante, ajuda a valorizar os ativos. Tínhamos jogadores com muita qualidade, mas éramos confrontados com necessidades que tínhamos prementes, e este projeto é um projeto de médio e longo prazo, e nós não podíamos que o Vitória caísse em problemas», explicou.
Dívida resolvida com o Benfica
O presidente do Vitória garantiu que o clube conseguiu resolver a dívida que tinha com o SL Benfica, que «durante estes três anos, pacientemente, foi esperando pela dívida que tinha». Cardoso afirmou ainda que «tínhamos dívidas em relação ao Alfa Semedo e alguns jogadores. E dívidas grandes, o Benfica foi muito compreensível connosco, é importante que isso seja dito. Aos poucos começamos a respirar».
Recandidatura às eleições
Quanto ao seu futuro no clube, Cardoso mostrou-se confiante na sua recandidatura às próximas eleições. «Tenho energia, tenho vontade e tenho muito a dar. Mas pensei, falei com os meus amigos, falei com a minha família, falei com a direção e achámos que estávamos num momento em que realmente era importante continuar e aqui estou. Senti que ainda havia aqui alguma coisa a trabalhar e daí a minha candidatura», explicou.
O presidente garantiu que o projeto do Vitória SC será sempre o mesmo, de médio e longo prazo, apesar das necessidades financeiras imediatas que obrigaram a vendas importantes.