Marco Galinha, potencial candidato à presidência do Benfica, voltou a admitir que pode concorrer ao cargo e revelou estar em contacto com «grandes empresários nacionais dispostos a atravessar o nome para ajudar o Benfica». Segundo Galinha, estes empresários têm «centenas de milhões de euros» para investir no clube.
Apesar disso, o empresário garantiu que o Benfica «nunca deve vender a maioria do capital da SAD», comparando essa possibilidade a «vender o Mosteiro dos Jerónimos». No entanto, Galinha não vê problemas na venda de uma parte desse capital, entre 10% a 30%, de modo a trazer novos investidores que queiram «colocar o clube no topo do Mundo», desde que o Benfica mantenha «uma maioria bem folgada».
Galinha prometeu apresentar, a 14 de fevereiro, um estudo sobre a situação do Benfica, elaborado em conjunto com os «melhores professores de Gestão da Universidade Nova SBE». O empresário também criticou a atual gestão do clube e defendeu-se das associações que lhe fazem ao vierismo, afirmando que «os rácios financeiros de quando [Luís Filipe Vieira] saiu estavam muito melhores do que hoje».
Por fim, Galinha mostrou ambições europeias, lamentando que o Benfica atual não seja o mesmo «de Eusébio, Coluna e Simões», e reforçou que o clube deve ser «um clube dominador».