Tiago Teixeira, que recentemente deixou o Sporting após ter sido adjunto de João Pereira na breve passagem pela equipa principal, revelou-se surpreendido pela saída da equipa técnica na semana que antecedeu o dérbi com o Benfica.
Falta de tempo e lesões dificultaram o trabalho
O técnico reconheceu não ter encontrado o melhor contexto, embora sublinhe que não se arrepende de ter aceitado o convite. Teixeira apontou a falta de «tempo para preparar os jogos», as lesões e «alguma falta de sorte» como fatores que dificultaram o trabalho da equipa técnica.
«Era o jogo em que íamos ter os atletas completamente recuperados e iniciar uma semana limpa de treinos. Só a partir daí é que poderíamos fazer mais algumas coisas. Antes disso era recuperar e jogar, recuperar e jogar. Não podíamos fazer muito e, com o elevado número de lesões que tivemos, as coisas tornaram-se mais difíceis», referiu Tiago Teixeira, considerando que é preciso respeitar as decisões de quem está à frente do clube.
Sensação de impotência, mas não de desconfiança
Face às quatro derrotas em oito jogos, o ex-adjunto do Sporting considera que saiu com uma sensação de «impotência por não conseguir fazer melhor», recusando a ideia de que a equipa técnica «sentiu desconfiança» por parte dos jogadores. «Às vezes, a bola bate no poste e entra e, outras vezes, vai ao poste e sai. Tivemos jogos em que criamos bastantes oportunidades e não conseguimos ganhar. Não fomos felizes nesse aspeto», afirmou.
Apesar de revelar que não estava à espera que a equipa técnica assumisse a equipa a meio da época, Tiago Teixeira assegurou que não houve hesitação para aceitar o convite. «Não podíamos deixar passar a oportunidade», concluiu.