O Braga entra confiante para o jogo de amanhã contra o Benfica, nas meias-finais da Taça da Liga. Depois de terem vencido os encarnados no último encontro entre as duas equipas, o treinador Carlos Carvalhal acredita que a sua equipa pode repetir a dose.
«Disse antes do primeiro jogo que estes dois jogos iam enquadrar-se em dois parâmetros em que a equipa está a responder de forma excelente. Em jogos fora como foi o caso do último e nos jogos a decidir. Sempre que o Braga foi chamado a decidir, decidiu coisas com um comportamento muito bom», começou por dizer Carvalhal na antevisão ao jogo.
Confiança e humildade
O técnico dos minhotos reconhece que o Benfica é um «grande clube, uma grande equipa com excelentes jogadores e muito bem orientada», mas garante que a sua equipe vai dar tudo para vencer. «Só foi possível vencermos porque fomos determinados, a equipa acreditou e teve ousadia. A palavra de ordem é foco e coesão, acreditar que é possível vencer, mas com humildade perante um grande adversário. Para vencermos temos de ter os argumentos que tivemos e dar mais qualquer coisa», sublinhou.
Foco no próximo jogo
Carvalhal espera que o Benfica «vá meter algo mais do que meteu no Campeonato» e por isso o Braga não pode «ficar atrás para estar na final». O treinador dos minhotos sabe que a Taça da Liga é uma «prova importante do calendário» e que o Braga, detentor do troféu, tem «legítimas aspirações de estarmos presentes na final», apesar de ter «noção do adversário difícil que vão defrontar».
Quanto à irregularidade da equipa do Braga nos jogos em casa, Carvalhal garante que o «foco está no imediato, neste próximo jogo» e que irá «resolver o assunto a seu tempo». O técnico diz que a equipa tem «algum capital de confiança, mas não excessivo» e que vai ter de «ir de pezinhos bem assentes no chão» e «trabalhar e correr muito».
Situação dos jogadores
Relativamente aos jogadores condicionados, Carvalhal revelou que Zalazar está fora por «impedimento físico», Niakaté é uma «incógnita» e Paulo Oliveira já está «no campo, a saltitar, a bater à porta». Já o caso de Roberto Fernández não é «tema», garantiu o treinador, que está «a contar com ele» para os próximos jogos.