Ángel Di María fala da Argentina, da sua carreira e de ser capa da revista Gente

  1. Ángel Di María, avançado argentino do Benfica, concedeu uma entrevista à revista argentina Gente
  2. Mostrou-se satisfeito com o atual momento da seleção da Argentina
  3. Disse que não tem noção da dimensão do seu impacto, pois o futebol é a sua vida
  4. Afirmou ser impossível escolher um onze ideal, tendo jogado com os melhores jogadores do mundo

O avançado argentino Ángel Di María, atualmente a jogar no Benfica, concedeu uma entrevista exclusiva à revista argentina Gente, na qual abordou diversos temas relacionados com a sua carreira e a seleção da Argentina.

Di María, que se retirou recentemente da seleção, mostrou-se satisfeito com o atual momento da Argentina, afirmando: «Sinto o mesmo que sentiam as pessoas quando eu estava do outro lado: essa satisfação e alegria de ver a nossa equipa. Uma equipa que, depois de tantas derrotas e críticas ao longo de gerações e gerações conseguiu transformar-se de tal maneira que na atualidade desperta alegria e entusiasmo em adultos e miúdos. Há algo mais lindo?».

Sobre ser capa da revista Gente


Questionado sobre ter sido capa da prestigiada revista Gente, o jogador do Benfica respondeu: «A verdade é que não me apercebo da dimensão de tudo o que fiz. O futebol é a minha vida, faz-me feliz entrar num campo, driblar, marcar golos, dar assistências e aprender. Creio que também feliz muita gente, por isso, de certa forma, deixa-me satisfeito saber que todo o reconhecimento que tenho está relacionado com o que sinto pelo futebol».

O seu onze ideal


Quando questionado sobre eleger o seu onze de melhores jogadores com quem coincidiu, Di María admitiu: «É impossível decidir-me com onze, já que graças a Deus tive a possibilidade de jogar com os melhores dos melhores de cada liga em casa equipa. É complicadíssimo mencionar guarda-redes, defesas, médio e o pior, avançados! Como é que monto? Joguei com todos os que via e admirava quando era pequeno: Leo [Messi], Cristiano [Ronaldo], Mbappé, Neymar, Ibrahimovic, Rooney, Van Persie, Cavani, Benzema, Bale, Kaká, Kun [Aguero], Pipa [Higuaín], Lautaro [Martínez]... não sei, de certeza que me estou a esquecer de alguém. É impossível [escolher] 11, a menos que me deixes escolher apenas avançados. Quantos disse? [14]».

As melhores ligas


Quanto à melhor liga em que jogou, Di María afirmou: «É difícil defini-lo. Cada uma tem a sua [particularidade] e desfrutei de todas. Joguei pouco em algumas e nas que joguei muito, como Espanha e França e também Portugal – onde nos meus primeiros três anos e últimos dois fiz um número grande [de jogos] e somámos quatro campeonatos... Vou dizer a espanhola porque consegui a Champions e mais cinco títulos? Ou a francesa, porque consegui 19? Não, todas têm as suas coisas e uma pessoa aprende e cresce graças a todas. Além disso, vais guardando sentimentos por cada uma».

Possível retirada


Numa segunda entrevista, Di María abordou a possibilidade de se retirar, afirmando: «Por agora ainda não me retirei, por isso seria lindo conseguir mais um par de títulos, para ficar ainda mais acima». O argentino mostrou-se orgulhoso por poder figurar entre os melhores jogadores da história do futebol, ao lado de lendas como Diego Maradona e Lionel Messi.

Sobre conselhos a jovens, Di María destacou: «Que jamais se deem por vencidos, que continuem sempre a sonhar e a tentar. E que se quiserem ser futebolistas, não pensem em salvar-se economicamente, mas sim desfrutar deste desporto com amigos e passar bem».

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