Dragão deixa de ser fortaleza invencível do FC Porto

  1. Estádio do Dragão tem sido fortaleza impenetrável do FC Porto
  2. Assistências em queda nos últimos 4 jogos do campeonato e Liga Europa
  3. Época com recorde de cadeiras anuais vendidas e 140 mil associados
  4. Dragão ainda tem segunda melhor taxa de ocupação do campeonato

Assistências em queda no Dragão

O Estádio do Dragão tem funcionado como fortaleza impenetrável para o FC Porto. Em onze jogos em casa (ainda que um tenha sido em casa emprestada, o Municipal de Aveiro), os azuis e brancos venceram 10 e empataram um, contra o Man. United, e somaram por vitórias os sete encontros disputados na Liga. Contudo, há uma realidade que não combina com este registo dominador e tem a ver com a progressiva diminuição de assistências nos últimos quatro jogos da Liga e Liga Europa, que ganhou ainda mais expressão com o Casa Pia (32.810 espetadores) e Midtjylland (32.619). Antes destes compromissos, as receções ao Hoffenheim e Estoril não chegaram às 40 mil almas.

Razões para a queda de assistências

Há várias explicações para este fenómeno. Segundo o artigo, os "horários e dias dos jogos, a época festiva que desvia os adeptos para outras atividades e o frio que torna a presença no estádio menos confortável" são algumas das razões. Mas o problema tem também "uma raiz desportiva". Como explica o texto, "o Casa Pia foi a uma segunda-feira à noite (20h45) e assinalava a reunião da equipa com os seus adeptos depois de um mês a jogar longe de casa. Foi justamente nesse ciclo que a equipa derrapou, com três derrotas consecutivas e um empate." A receção ao Midtjylland "chamou menos gente, ainda que por diferença mínima". Neste caso, "Não sendo a Liga Europa tão apelativa como a Champions, importa dizer que o recorde de assistências aconteceu com o Man. United (49.211) e que nos primeiros seis jogos o Dragão recebeu sempre acima de 43 mil espetadores".

Época com maior número de associados

Numa época em que "nunca se venderam tantas cadeiras anuais e o número de associados, de acordo com recente declaração de André Villas-Boas, ultrapassou a fasquia dos 140 mil, seria de esperar que essa adesão mitigasse a frustração de uma fatia de adeptos descontente com as exibições da equipa que decidiu não ir ao estádio".

Dragão ainda com segunda melhor taxa de ocupação

Falando apenas do campeonato, o Dragão, "sem ter recebido nenhum clássico, já que defrontou Sporting e Benfica em casa dos rivais, continua a ter a segunda melhor taxa de ocupação, com uma média de 43.113 espetadores (86,7%) e um acumulado de 301.790 pessoas. Números só suplantados pelo Benfica (59.810/93%/ 418.668)". Apesar disso, a equipa e Vítor Bruno "sentem que há um trabalho de reconciliação a fazer", depois de "assobios, impaciência e a contestação, sobretudo fora de casa, mas também no Dragão, [que] criou uma certa erosão". Contudo, "o facto é que uma palavra de gratidão ao adepto nunca deixou de constar tanto do discurso do treinador como dos jogadores". A "mensagem dentro do grupo é clara: o apoio dos portistas é fundamental e insubstituível. O plantel quer voltar a sentir o calor humano e a energia única do Dragão, com lotações esgotadas e um ambiente vibrante que motive jogadores e adeptos e recuperar essa ligação especial entre a equipa e os seus seguidores, porque, no final, o futebol vive e respira graças aos adeptos".

Stuart Baxter: "Não quero descer de divisão"

  1. Baxter, novo treinador do Boavista, quer evitar a descida de divisão
  2. Boavista está no último lugar da liga portuguesa com 18 pontos
  3. Baxter acredita que com trabalho e mentalidade vencedora a equipa pode dar a volta
  4. Baxter está otimista para o jogo com o Farense