Em declarações aos jornalistas, o treinador do Benfica, Bruno Lage, teceu rasgados elogios ao trabalho que Arthur Cabral tem desenvolvido na equipa, afirmando que «o Arthur tem trabalhado imenso para ajudar a equipa e tem ajudado em muitos aspetos».
Quanto à polémica imagem que circulou do avançado a treinar sozinho na Luz, o técnico benfiquista explicou que «no dia seguinte após o jogo nós íamos dar folga e era fundamental todos os jogadores treinarem um pouco. Todos os que precisavam de treinar foram treinar. Uns mais do que outros, foram todos ao campo treinar e o Arthur é o único que aparece no video, porque eventualmente precisou de continuar a trabalhar. Mesmo alguns que entraram, como o Zeki, foram terminar o que entendemos que ainda podiam fazer. Não foi um ato isolado do Arthur, não foi por ele, foi sim um trabalho da equipa técnica para todos os jogadores.»
Situação de Renato Sanches e Tiago Gouveia
Lage abordou ainda a situação de Renato Sanches e Tiago Gouveia, revelando que «o Renato ainda não sabemos ao certo. Nem o Tiago [Gouveia]. Não sabemos ao certo quando podem voltar.»
Comentários aos assobios a Trubin
O treinador do Benfica comentou também os assobios a Trubin na primeira fase de construção da equipa, considerando que «o mais importante foi a maturidade do jogador entender o que o jogo precisava. Isso é que é fundamental. Há uma estratégia para cada jogo e temos de a interpretar da melhor maneira.»
Lage recordou o exemplo do jogo com o Feyenoord, em que a equipa técnica percebeu que, perante aquele adversário, deveria sair longo do guarda-redes, para o ponta de lança ficar com a bola ou para a profundidade. «Saímos curto por dentro ou por fora. É sempre em função da forma como o adversário pressiona», explicou.
Jogo com o Vitória de Guimarães
Já no jogo com o Vitória de Guimarães, o treinador benfiquista disse que a equipa «entendeu que quando a bola estivesse no nosso guarda-redes eles não iam sair na pressão. Iam sair na pressão quando o guarda-redes decidisse jogar. Tinha de ter calma e esperar. Vitória a perder depois de esperar, dois, três, quatro, cinco segundos, iria arriscar, sair na pressão do guarda-redes, iríamos encontrar o jogador livre.»
Por fim, Lage elogiou o apoio da claque nos últimos 20 minutos do jogo com o Vitória, considerando que «a equipa uniu-se e fez um grande jogo. Foi o jogo em que a equipa mais correu, vimos jogadores como o Barreiro a pôr o corpo à bola, vimos o Nico no chão e a cortar a bola de cabeça para o Vitória não ter oportunidades claras de golo.»