O novo Sporting e o ressurgente Benfica

  1. O Sporting vence sensacionalmente em Braga (4-2) após estar a perder 0-2 ao intervalo
  2. Rúben Amorim faz o último jogo pelos leões antes de sair
  3. O Sporting entra numa nova era com a promoção de João Pereira como treinador
  4. O Benfica está forte, confiante e alegre, relembrando a época 2018/2019 de Bruno Lage

Mudanças no Sporting


Menos de um mês volvido e muito mudou no campeonato português. A 10 de novembro, o Sporting vence sensacionalmente em Braga (4-2), depois de estar a perder 0-2 ao intervalo. Rúben Amorim faz o último jogo pelos leões e deixa-os nos píncaros, depois de cinco dias antes vencer ainda mais sensacionalmente o Manchester City (4-1), depois de também ter começado a perder.

O Sporting entra numa nova era. João Pereira é a escolha de Frederico Varandas, que, antecipando a promessa há muito feita, promove o treinador da equipa B. Apesar do casamento anunciado do diretor desportivo, Hugo Viana, com o Manchester City e do doloroso adeus de Amorim, são transmitidos indicadores que a estrutura leonina se mantém sólida e preparada. Afinal, foi só a antecipação de um desfecho já por todos esperado, embora por ninguém do universo sportinguista desejado.

Resultados imediatos


Primeiro jogo e goleada. 6-0 ao Amarante, para a Taça de Portugal. Tudo natural. Segundo jogo e goleada, em casa, com o Arsenal: 1-5. Começam os primeiros sinais de apreensão. Terceiro jogo e mais uma derrota, novamente em Alvalade, com o Santa Clara: 0-1. Adeus percurso 100 por cento vitorioso na Liga, adeus recorde de melhor arranque de sempre.

Expectativas em Moreira de Cónegos


Não digo que tenham soado os primeiros alarmes, porque julgo que tudo tenha ficado em suspenso para esta quinta-feira. O mesmo será dizer que muito do futuro próximo do Sporting está dependente do resultado em Moreira de Cónegos. É esperar mais umas horas...

O ressurgimento do Benfica


Os sportinguistas perderam o sorriso e, simultaneamente, os rivais rasgam-no. Especialmente os benfiquistas – os portistas ainda não sararam as feridas (e tão cedo não acreditam que o façam) da mudança de liderança e paradigma, pelo que preferem, ao contrário do que assistimos durante décadas, correr por fora. É assim o futebol: tudo muda num ápice. E a gestão das expectativas é um fenómeno delicado.

Certo é que no reino da águia as vitórias sucedem-se, as exibições já empolgam e Bruno Lage já fez esquecer Roger Schmidt. O Benfica é outro. Forte, confiante, alegre. Como o primeiro Benfica de Bruno Lage. O tal de 2018/2019, que começou com Rui Vitória e que acabou com o atual treinador como campeão, depois de recuperar sete pontos para o líder, o FC Porto.

Olho para Tomás Araújo e recordo-me de Ferro, vejo entrar o que acho que já se pode considerar ex-patinho feio Arthur Cabral e lembro-me do na altura proscrito Taarabt. Delicio-me com a qualidade extra de Di María como ficava encantado com a classe de Jonas. A capacidade de desequilibrar e marcar de Akturkoglu só me traz à cabeça... Rafa. Só falta mesmo a Bruno Lage descobrir um novo João Félix!

Sporting em queda livre após saída de Rúben Amorim

  1. Sporting sofreu 4 derrotas seguidas após a saída de Rúben Amorim, algo que só acontecera mais 2 vezes na história do clube
  2. Após a goleada por 6-0 ao Amarante, surgiram desaires com Arsenal, Santa Clara, Moreirense e Club Brugge
  3. Jornal espanhol AS diz que o Sporting sente a falta de Amorim e perdeu a oportunidade de lutar pelo top-8 na Champions
  4. Jogador Viktor Gyökeres lamentou que adeptos tenham atirado tocha na equipa

Época com mais golos desde 2000/01 na Liga dos Campeões

  1. Em 2019/2020, a média subiu ligeiramente de 3,20 para 3,24
  2. A média mais baixa aconteceu em 2005/2006, com apenas 2,28 golos por partida
  3. Máximo de jogos na época foi em 1999/2000, 2000/2001, 2001/2002 e 2002/2003, com 157
  4. Recorde de golos é 449 em 2000/2001