Pedro Proença vê nova geração de dirigentes com capacidade de transformar indústria do futebol

  1. Nova geração de dirigentes com capacidade de discutir a indústria do futebol
  2. Necessidade de modificação na relação entre clubes e Liga
  3. Desafios da reestruturação dos quadros competitivos e centralização dos direitos
  4. Alterações necessárias no futebol profissional, como formatos competitivos e aspeto financeiro

O presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, destacou esta segunda-feira a importância de haver "uma nova geração de dirigentes que, independentemente da cor que defendem, tem hoje a capacidade de discutir a indústria do futebol".

Aproveitando esta "nova leva" de dirigentes, Proença acredita que era mesmo necessária uma "modificação obrigatória" no que toca à relação entre os clubes e a Liga, afirmando que "é natural ter todos os presidentes reunidos". Para comprovar essa nova relação, o presidente da Liga Portugal revelou que esta segunda-feira teve um almoço com os dirigentes de Sporting, Benfica, FC Porto, Sp. Braga, Famalicão e Vitória de Guimarães, onde discutiram temas como "os desafios de uma reestruturação dos quadros competitivos ou o a centralização dos direitos".

Alterações necessárias no futebol profissional

Sobre o "caminho do futebol profissional", Proença acredita que o mesmo vai passar por algumas alterações, que vão precisar de tempo, como a alteração dos formatos competitivos, mas também mudanças no aspeto financeiro para os clubes. "Essas alterações terão de acontecer, mas com equilíbrios. A pirâmide toda tem de ser alterada, não é só o futebol profissional. Esta preocupação existe por parte dos clubes profissionais.

"Compatibilizar as competições domésticas com as internacionais é muito difícil, para não dizer impossível", afirmou Proença.

Preocupação com a carga de trabalho dos atletas

O presidente da Liga Portugal concluiu ainda que "o quadro desportivo atual é absolutamente impensável. Há que perceber as condições para os atletas terem esta carga desportiva, que não é possível gerir. Se queremos um futebol mais competitivo, não podemos também ter uma carga fiscal absolutamente anormal e seguros a terem o peso que têm hoje nos clubes".

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