Ángel Di María encara ainda longe da retirada e empenhado no Benfica

  1. Aos 36 anos, Ángel Di María continua a ser uma peça fundamental no plantel do Benfica
  2. «Não, não tenho data, estou a aproveitar muito mais desde que ganhámos na seleção [argentina], é como se tivesse tirado um fardo de cima»
  3. «A parte do treinador é mais difícil, porque leva mais tempo, um jogador treina e vai para casa, o treinador tem de ver vídeos, outras coisas, com os adjuntos»
  4. «Há jogadores com muita qualidade, gosto muito de Buonanotte. Não é fácil chegar à seleção, mas é um jogador de quem gosto bastante»
  5. «Estou sempre a tentar perceber como pode prosseguir a jogada, mesmo quando a bola está noutro lado, para poder acelerar o jogo ou ir buscar a bola noutro sítio»

Aos 36 anos, Ángel Di María continua a ser uma peça fundamental no plantel do Benfica. Em entrevista ao canal de YouTube 'Clank!', o extremo argentino revelou que não pensa em pendurar as chuteiras num futuro próximo e que está a desfrutar cada vez mais da sua carreira.

«Não, não tenho data, estou a aproveitar muito mais desde que ganhámos na seleção [argentina], é como se tivesse tirado um fardo de cima. Antes tinha esse travão de ganhar com a seleção, mas os últimos anos são de alegria, voltei a ter vontade e estou a divertir-me. Não tenho um momento em que diga: 'mais dois anos e saio', na verdade não», explicou Di María.

Curso de treinador como hobby


Di María revelou que, apesar de estar a tirar o curso de treinador, essa não é uma decisão tomada com um objetivo definido. «Estou a fazer a curso, mas estou a fazê-lo por acaso. A partir dos 30 anos comecei a analisar mais o futebol, não apenas o lado do jogador, procurei vê-lo do lado do treinador. Veremos o que acontece mais à frente», observou.

O jogador do Benfica reconhece que a função de treinador é mais exigente do que a de jogador. «A parte do treinador é mais difícil, porque leva mais tempo, um jogador treina e vai para casa, o treinador tem de ver vídeos, outras coisas, com os adjuntos. Quando me retirar gostava de gozar um pouco a família, mais à frente logo se vê.»

Empenho mantém-se após saída da seleção


Apesar de ter deixado a seleção argentina após a conquista do Mundial em 2022, Di María garante que a sua entrega e dedicação no clube não mudaram. «Não jogo mais solto nem estou mais relaxado, porque a minha forma de ser e de jogar sempre foram as mesmas. É impossível mudar estando ou não na seleção. No clube continuo a fazer sempre o melhor possível, sempre a 100%. Isso nunca vai mudar.»

Di María revelou ainda que, após a conquista do Mundial, sentiu que era o momento certo para se retirar da seleção. «Quando terminou o Mundial, já tinha planeado acabar, mas não sentia que podia ser ali. Depois de ganhar tive ganas de continuar até porque a Copa América estava próxima. Decidir que seria esse o momento indicado, corresse como corresse. Já não tinha mais nada para dar. Aqueles 7 jogos seriam os últimos», explicou.

Elogia jovem Buonanotte como sucessor na seleção


Questionado sobre possíveis sucessores na seleção argentina, Di María destacou o jovem Buonanotte, do Leicester. «Há jogadores com muita qualidade, gosto muito de Buonanotte. Não é fácil chegar à seleção, mas é um jogador de quem gosto bastante. Penso que pode dar muito à seleção», afirmou.

Relembrando um golo especial


Di María também recordou um dos seus golos mais importantes da época, o segundo no clássico com o FC Porto. O argentino revelou que já tinha imaginado a jogada na sua cabeça. «Estou sempre a tentar perceber como pode prosseguir a jogada, mesmo quando a bola está noutro lado, para poder acelerar o jogo ou ir buscar a bola noutro sítio. São momentos do jogo, que às vezes são segundos. No outro dia, quando jogámos contra o FC Porto, marquei. Se virmos a jogada de longe, e já a vi, assim que recuperámos a bola, roubou-a Kerem [Akturkoglu], fui logo avançando, sabendo que o lateral [Francisco Moura] já não estava atrás, estava aberto para atacar. Fiquei com espaço. Já tinha arrancado antes, sabendo que se a bola chegasse ao meio ao Fredrik [Aursnes] iria receber um passe. Já tinha imaginado a jogada, são segundos em que imaginamos as coisas, às vezes acontecem, outras não. No outro dia aconteceu», partilhou.

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