Concentrado na seleção sub-21 da Noruega, Andreas Schjelderup deu uma entrevista à TV2 em que falou da sua aventura ao serviço do Benfica. O jovem extremo, de 20 anos, foi contratado em janeiro de 2023 por cerca de 150 milhões de coroas norueguesas e já se sente plenamente integrado no clube da Luz.
«Foi um grande investimento. Na altura pensei um pouco nisso, admito, mas agora já passaram quase dois anos, por isso não penso nisso», afirmou Schjelderup, destacando a importância que Di María tem tido no seu processo de adaptação.
Di María, «uma pessoa fantástica e um jogador ainda melhor»
Quando o argentino conquistou o seu primeiro troféu pelo Benfica, Schjelderup tinha apenas cinco anos, pelo que é uma espécie de professor para o nórdico na Luz. «Ele é uma pessoa fantástica e um jogador ainda melhor. É um grande exemplo», observa o norueguês, revelando que tem aprendido imenso com o camisola 11 das águias.
«Na verdade, tudo é possível. Há uma coisa que ele não pode ensinar, o talento. É absolutamente doentio. O facto de ele continuar a jogar ao nível que joga com aquela idade é realmente impressionante. Ele é um vencedor nato», elogia Schjelderup, rendido à qualidade do colega de equipa.
Primeiro golo com a camisola do Benfica
Os primeiros tempos no Benfica não foram um sucesso, pelo que em setembro de 2023 foi emprestado ao seu antigo clube (Nordsjaelland). Após várias boas exibições na Dinamarca, Schjelderup regressou a Portugal no verão e, em outubro, marcou finalmente o seu primeiro golo com a camisola encarnada, perante quase 60.000 adeptos portugueses na goleada (5-0) ao Rio Ave. «Era um sonho marcar um golo naquele estádio», recordou.
Adaptação à vida em Lisboa
Agora, o jovem norueguês vive na capital portuguesa, conhecida pelo seu património histórico e cultural. «Estou a divertir-me muito. É uma boa cidade e um bom clube», refere, revelando ter uma ajuda preciosa no plantel: Fredrik Aursnes.
«Somos vizinhos. É bom ter um norueguês mesmo ao lado, com quem posso falar e descontrair fora do campo. Ele é uma pessoa simpática», sublinha Schjelderup, revelando que já percebe algumas expressões em português. «Vivemos num complexo de apartamentos, por isso é só atravessar o corredor. Se calhar sou eu que vou lá mais vezes. Quando me aborreço um pouco, faço uma viagem até lá», responde com um sorriso.