Pavlidis ansioso por primeiro «clássico» e feliz em Lisboa

  1. Pavlidis ansioso por primeiro «clássico» contra o FC Porto
  2. Lisboa é uma cidade muito bonita e com boa comida
  3. Benfica é um clube especial com adeptos incríveis
  4. Liga portuguesa está entre as 7 melhores da Europa

O avançado Pavlidis, que trocou o AZ Alkmaar pelo Benfica no último mercado de transferências, está ansioso por disputar o seu primeiro «clássico» contra o FC Porto. O grego, que admite estar muito confiante num bom resultado, falou também sobre os seus primeiros meses ao serviço das «águias» e a sua adaptação à cidade de Lisboa.

«É muito parecido com a Grécia, posso dizer que as pessoas são muito emocionais e felizes e, claro, estou a gostar, Lisboa é uma cidade muito bonita. Há comida muito boa, bons restaurantes e posso dizer que nestes primeiros dois ou três meses têm sido um prazer. Espero continuar a viver aqui mais alguns anos», afirmou Pavlidis.

O fascínio pelo Benfica e pelos adeptos

O avançado grego não esconde o seu fascínio pelo Benfica e pelos seus adeptos. «Adoro ver o estádio sempre cheio. Todos os jogos com 60 mil espectadores, mesmo nos jogos particulares, foi incrível. Mesmo nos jogos fora, em todo o lado, os fãs do Benfica estão lá, a fazer imenso barulho no estádio. Na verdade, sinto que todos os jogos são como se fossem em casa, é incrível. Não são muitos os clubes que o conseguem fazer e mostra como o Benfica é um clube especial», destacou.

Análise ao campeonato português

Pavlidis considera o campeonato português como uma das melhores ligas da Europa. «Penso que é uma das sete melhores ligas da Europa. Percebe-se que o nível é muito alto e, claro, jogar aqui é muito bonito e, até agora, tenho desfrutado de todos os jogos. Claro que temos de ganhar todos os jogos, porque somos o Benfica», afirmou.

O grego nota ainda algumas diferenças entre a Eredivisie e a Liga portuguesa. «Comparando Portugal com os Países Baixos, diria que aqui existe mais agressividade, os jogos são mais agressivos e disputados. As equipas defendem um pouco mais contra nós, tentam ganhar alguns pontos. Nos Países Baixos é um pouco diferente, porque os pequenos clubes apenas querem jogar futebol e desfrutar do jogo. Os jogos são mais abertos e mais rápidos, a bola sempre de um lado ao outro do campo. Aqui é mais tático», analisou.

Objetivos para a temporada

Depois de ter confirmado a veia goleadora no futebol holandês, Pavlidis recusa traçar metas pessoais ao serviço do Benfica, mas tem objetivos coletivos na mente: «Pretendo continuar a trabalhar duro pela minha equipa e, claro, ganhar um troféu pelo Benfica, isso é o mais importante neste momento na minha cabeça».

Na hora de explicar a sua mudança para a Luz, Pavlidis confessa que se aconselhou com Vlachodimos, que lhe deu as melhores referências: «Falei com o Vlachodimos, ele conhece muito bem o clube e explicou-me algumas coisas e disse-me que iria adorar o clube, a cidade e os adeptos. Ele tem toda a razão, não vejo nada negativo aqui. A primeira vez que conheci as pessoas do Benfica foi muito agradável, disse-lhes que estava recetivo a essa possibilidade e que gostava do clube. Já sabia que era um grande clube, que está todos os anos na Liga dos Campeões e que luta sempre por títulos, é um dos melhores clubes do mundo. Obviamente, estava orgulhoso e abençoado por vir e dar tudo pelo clube», vincou, em declarações à Betano.