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Vangelis Pavlidis, avançado de 25 anos, foi a contratação mais cara do Benfica no mercado de verão, com os encarnados a pagar €18 milhões aos neerlandeses do AZ Alkmaar pelo seu passe
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Pavlidis atravessa um período de jejum de golos de 529 minutos
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Pavlidis apontou dois golos da vitória grega sobre a Inglaterra no Estádio de Wembley
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Gustavo Poyet afirma que "Comigo, sempre demonstrou ser forte mentalmente e foi sempre muito trabalhador. Vai dar a volta à situação"
Estreia acesa mas seca prolongada
Vangelis Pavlidis, avançado de 25 anos, foi a contratação mais cara do Benfica no mercado de verão, com os encarnados a pagar €18 milhões aos neerlandeses do AZ Alkmaar pelo seu passe. O internacional grego entrou a todo o gás na pré-época e em seis jogos apontou sete golos - com dois bis pelo meio a Celta e Feyenoord -, um cartão de visita que muito prometia. No entanto, a estreia oficial não tem corrido da mesma forma, com o jogador a atravessar um período de jejum de golos de 529 minutos.
Esperança renovada com Seleção
A época não começou bem para o Benfica, com uma derrota em Famalicão (0-2), mas no encontro seguinte, na Luz, frente ao Casa Pia, Pavlidis parecia começar a confirmar credenciais, com um golo, apontado ao minuto 71, na vitória por 3-0. Seguiu-se uma seca de quatro jogos, cujo ponto final aconteceu no triunfo frente ao Boavista, por 3-0, com um golo marcado logo aos 11 minutos. De então para cá, nada de golos, com a travessia do deserto a ir já nos citados 529 minutos, correspondentes a cinco jogos e a mais 79 da partida já referida com os axadrezados. Porém, "renasceu a esperança encarnada que voltassem os remates certeiros", como refere o texto, depois de Pavlidis ter "brilhado intensamente num palco maior do futebol mundial, o Estádio de Wembley, apontando os dois golos da vitória grega sobre a Inglaterra".
Poyet confia no regresso dos golos
Quem conhece bem Vangelis Pavlidis é o uruguaio Gustavo Poyet, antigo internacional hoje com 56 anos, que foi selecionador da Grécia entre março de 2022 e março deste ano, em 21 encontros ao comando da turma helénica. Durante este período com Poyet, o agora avançado do Benfica contabilizou 21 jogos, tendo apontado um golo. Gustavo Poyet está convencido de que o jejum não demorará muito mais. "Comigo, sempre demonstrou ser forte mentalmente e foi sempre muito trabalhador. Vai dar a volta à situação", diz, em conversa com a A BOLA.
Poyet, enquanto futebolista, teve uma carreira recheada, tendo representado, entre outros, os espanhóis do Saragoça e os ingleses do Chelsea e do Tottenham. Entende que muitas das críticas ao grego estão relacionadas, também, com gestão de expectativas. "Não tem problema estar sem marcar neste momento. É normal, quando se chega a um clube novo, estar com a adrenalina em alta, sobretudo depois de ter marcado em jogos seguidos na pré-época. Esfumou-se aquele efeito inicial. Mas, confiando nas suas capacidades, os golos vão aparecer. É um processo natural", ressalva o treinador.