Advogado considera que suspensão do Benfica por 3 anos seria um castigo excessivo

  1. Suspensão por 3 anos seria um exagero
  2. Descida de divisão seria um castigo mais apropriado
  3. Benfica agora tem prazo para apresentar defesa
  4. Apenas Luís Filipe Vieira e Paulo Gonçalves foram acusados

João Caiado Guerreiro, advogado e colunista de A BOLA, considera que retirar o Benfica das competições desportivas seria um castigo demasiado severo para o clube, sugerindo que, caso se comprovassem os crimes de corrupção desportiva de que é acusado, uma descida de divisão seria um castigo mais apropriado.

«Suspensão por 3 anos seria um exagero»


Preocupa-me a notícia de que o Benfica está acusado e que pode ser suspenso das competições por três anos. As pessoas coletivas são, de acordo com a lei, responsabilizadas pelos crimes que pratiquem como se fossem indivíduos, mas depois temos de perceber que quem incorre nos crimes são os indivíduos, não as empresas ou a SAD, e que o Benfica tem uma função social importantíssima que envolve milhares de pessoas, começou por dizer o advogado.


É preciso alguma atenção quando se procuram sanções. Uma suspensão destas acabaria com o Benfica, que é uma instituição que não merece acabar, parece-me um exagero. Pareceria mais realista que descesse à segunda divisão, como a Juventus. Parece-me um pedido mais razoável, acrescentou.

Próximos passos do processo


Relativamente aos próximos passos do processo, Caiado Guerreiro explica que o Benfica agora tem um prazo para apresentar a defesa e que pode pedir abertura de instrução para o caso ser analisado por um juiz, que depois decide se vai haver acusação e em que termos. Caso o processo avance, os encarnados terão de se defender em julgamento, sendo que poderá eventualmente haver recursos até ao Supremo Tribunal de Justiça ou até, se for o caso, ao Tribunal Constitucional.

Acusação à SAD do Benfica


O Ministério Público ilibou Rui Costa, José Eduardo Moniz e Nuno Gaioso, que à data eram administradores da SAD, tendo, por outro lado, acusado Luís Filipe Vieira e Paulo Gonçalves. A conclusão que se tira é que o MP terá encontrado evidências que só aqueles dois é que eram culpados – na opinião deles, claro, pois existe a presunção de inocência –, mas que aqueles devem ser acusados e que os outros não terão feito nada, explicou-nos o advogado, que considerou que a acusação em relação ao clube assume moldes mais complicados.


Esta acusação à própria Benfica SAD tem um problema. Imagine que há sanções, quem sofre é a administração atual, os sócios e os adeptos que não têm culpa nenhuma. Nas sociedades comerciais, e aqui também acontece, um dos problemas ao acusar a Sociedade e condenar é que quem sofre são os trabalhadores que lá estão neste momento. Os que 'tiveram e fizeram' já se foram embora. É mais uma razão para tentar moderar as acusações às próprias instituições, até porque muitas vezes são vítimas. Se houve de facto desvio de dinheiro, o Benfica foi vítima, concluiu.

Benfica vence Estoril por 3-0 com arbitragem competente

  1. Benfica venceu Estoril por 3-0 na 25ª jornada da Liga Bwin
  2. Árbitro António Nobre teve atuação globalmente competente
  3. Momento-chave foi anulação de penálti assinalado a favor do Estoril após intervenção do VAR
  4. Árbitros assistentes tiveram bom posicionamento em lances decisivos
  5. Árbitro manteve critério disciplinar uniforme durante o jogo

Fabrício em destaque na derrota do Estoril frente ao Benfica

  1. Fabrício esteve irrequieto na ala esquerda e criou várias oportunidades de perigo para o Estoril
  2. O Benfica venceu por 3-0 com golos de Amdouni (2) e Akturkoglu
  3. O árbitro marcou penálti a favor do Estoril, mas a decisão foi revertida após consulta ao VAR
  4. Pedro Álvaro e João Carvalho tiveram exibições contrastantes pelo Benfica

Rui Borges rejeita rumores sobre saída do Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges tem contrato com o Vitória de Guimarães até 2026
  2. Rui Borges diz que a sua prioridade é o Vitória de Guimarães e que não falou com o seu representante sobre uma possível saída
  3. Rui Borges afirma que a sua equipa dominou o jogo frente ao Nacional mas faltou-lhe eficácia na finalização
  4. Rui Borges rejeita a ideia de que a equipa foi penalizada pela passividade da defesa