Reconhecimento internacional
Leandro Barreiro, médio do Benfica, foi distinguido como 'Desportista do Ano' de 2023 no Luxemburgo, o seu país natal. O jogador de 24 anos valorizou o prémio, considerando-o um «sinal positivo» e um «prémio coletivo» pelo trabalho realizado nas suas equipas.
«É um prémio para todos os atletas e não apenas para os futebolistas. É um prémio pelo trabalho que fiz nas minhas equipas. Não estaria aqui sem os meus colegas de equipa, por isso é uma espécie de prémio coletivo. Isso deixa-me feliz», começou por dizer Barreiro ao jornal Tageblatt.
Adaptação ao novo ritmo em Portugal
O médio, que chegou ao Benfica no último defeso, após oito anos no Mainz, Alemanha, destacou as diferenças entre os dois países e a adaptação ao novo ritmo de jogo em Portugal.
«Gosto de jogar de três em três dias. Como jogamos mais vezes e treinamos menos, o ritmo é completamente diferente», vincou, acrescentando que «sempre foi meu objetivo jogar internacionalmente e viajar faz parte disso».
Facilidade de adaptação a Lisboa
Barreiro, que já soma oito jogos pelos encarnados, entre os 'reinados' de Roger Schmidt e Bruno Lage, afirmou que a adaptação a Lisboa tem sido positiva, especialmente devido ao facto de falar a língua portuguesa.
«Falo a língua portuguesa e, como o mundo do futebol é pequeno, encontramos sempre algum denominador comum com os nossos novos colegas de equipa. Isso cria temas de conversa e, gradualmente, ficamos a conhecer-nos melhor. Não tive qualquer problema de adaptação», garantiu.
Maior exposição não incomoda
Barreiro, que foi autorizado a falar com os jornalistas, segundo a imprensa local, desde que não abordasse temas relacionados com o Benfica, destacou ainda que o facto de ser mais reconhecido em Lisboa, devido à mudança de clube, não o incomoda.
«Em Mainz tudo era muito tranquilo. As pessoas ficavam felizes ao ver um jogador e depois queriam uma foto, mas mantinham sempre uma certa distância. Em Lisboa tudo é diferente porque os adeptos vivem ainda mais o clube. Até agora não tive problemas em sair à rua. Posso ir à praia ou a um restaurante sem problemas. E quando as pessoas me reconhecem, os encontros são muito positivos», explicou.