Um marco importante na carreira de Kokçu
O médio turco Kokçu atingiu o marco de 50 jogos com a camisola do Benfica na partida frente ao Boavista. Desde a chegada de Bruno Lage ao comando técnico, o jogador tem estado em grande destaque, especialmente nos últimos sete jogos, nos quais apontou três golos e fez três assistências.
A importância de Kokçu no meio-campo do Benfica
Com a mudança de esquema tática por parte de Bruno Lage, Kokçu tem jogado assumidamente na posição de "oito", com o apoio de Florentino. Isto tem-lhe dado mais liberdade para assumir o jogo ofensivo da equipa e aparecer mais próximo da área adversária, como comprovam os dois golos e duas assistências que já soma na "era" do novo treinador.
Aos meios de comunicação do clube, Kokçu assinalou a marca dos 50 jogos, garantindo que está preparado para fazer muito mais pelo Benfica. «Estou muito feliz por ter feito já tantos jogos e espero fazer muitos mais. E vencermos títulos juntos, ganharmos juntos... carrega Benfica», disse o médio dos benfiquistas.
A evolução de Kokçu no Benfica
Kokçu foi a contratação mais cara dos encarnados, ao ser contratado ao Feyenoord em 2023/24 por 25 milhões de euros, mais cinco milhões por objetivos. Na primeira temporada, o camisola 10 fez 43 jogos pelas águias com Roger Schmidt no comando, numa época que foi complicada para o turco com alguma insatisfação pela utilização tida. Ainda assim, fez 7 golos e 11 assistência no ano passado.
As "inovações" de Bruno Lage no Benfica
Entretanto, o Benfica também registou três vitórias consecutivas desde que Bruno Lage assumiu o comando técnico, superando Santa Clara, Estrela Vermelha (Liga dos Campeões) e Boavista. Para esta recuperação, é entendido pela SAD que foram decisivas as "inovações" introduzidas pelo treinador setubalense.
Segundo a mesma avaliação, os jogadores procuram agora de forma constante linhas de passe em progressão, optando também por uma circulação de bola com critério e uma pressão alta sem precipitações. A essa mudança soma-se a opção, quase permanente, na colocação dos jogadores nas suas posições naturais. A título de exemplo, Aursnes voltou a ser médio, Kokçu também deixou a ala para atuar como um "8" com maior liberdade e quando faltou um lateral (Bah) jogou Kaboré em Belgrado, tendo a adaptação de Tomás Araújo no Bessa encaixado na maior habituação ao ambiente e ao adversário.