Benfica: Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral esclarece demissão de Fernando Seara e continuidade dos trabalhos

  1. Fernando Seara demitiu-se da presidência da Mesa da Assembleia Geral do Benfica
  2. Foi aprovada uma proposta global de revisão estatutária na parte da manhã
  3. Foram aprovados 2 artigos específicos na votação em especialidade
  4. É difícil marcar nova Assembleia Geral nos próximos 30 dias

Decisão pessoal de Fernando Seara


José Pereira da Costa, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG) do Benfica, assumiu a condução dos trabalhos da AG Extraordinária após a inesperada demissão de Fernando Seara. Em declarações à BTV, Pereira da Costa esclareceu os motivos que o levaram a prosseguir a reunião magna dos encarnados.


Segundo o dirigente, «Foi uma decisão pessoal, apresentada na AG, aliás, local onde tal poderia ocorrer. Antes de mais, uma palavra ao professor Fernando Seara, que enquanto presidente da Mesa da AG presidiu aos trabalhos que antecederam o dia de hoje. Essa presidência e a sua sagacidade e capacidade com que liderou esses trabalhos permitiram que nós, hoje, aprovássemos da parte da manhã uma proposta de caráter global que é a proposta motriz que levará a que, depois, na especialidade, com ou sem alterações, e já foram aprovadas duas, possamos levar a votação final global, na obediência à ordem de trabalhos.

Continuidade do processo de revisão estatutária


Pereira da Costa afirmou que «O professor Fernando Seara tomou essa decisão, os trabalhos não foram suspensos, a Mesa reuniu, conversando com os demais órgãos sociais, e decidimos continuar um processo que tinha sido iniciado. Fizemo-lo também pelo seguinte: isto é um processo constituinte do Benfica, que visa alterar os estatutos, que são a razão de ser e que disciplina o Benfica no dia a dia. Tendo sido aprovada de manhã uma proposta de natureza global e estando nós a meio de um processo de votação na especialidade não fazia, nem faz, sentido do ponto de vista jurídico interromper esse processo.


«Continuámos com os trabalhos e suspendemos à hora programada, que era às 20 horas, já com uma série de artigos votados, uns aprovados, no caso dois, outros não aprovados.»

Dificuldades em marcar nova AG


O dirigente reconheceu as dificuldades em marcar a próxima AG dentro de 30 dias, como tinha sido aprovado. «Foi aprovado um requerimento que visava a suspensão da AG por volta das 19h30 e que poderia permitir a suspensão às 20 horas, fossem quais fossem os artigos por aprovar, que solicitava que a AG fosse marcada nos próximos 30 dias. A Mesa transmitiu aos sócios, na AG, o seguinte: que tentará compatibilizar os vários requisitos necessários para a votação na especialidade e depois por voto secreto na generalidade.


«Vai ser difícil encontrar uma data nos próximos 30 dias. Se esse dia existir nós marcamos a AG», garantiu Pereira da Costa.

Balanço da AG


O novo líder da mesa da AG fez um balanço positivo da AG. «Houve dois momentos: de discussão e votação na generalidade de uma proposta de síntese que foi debatida e aprovada por uma maioria de mais de 65 por cento dos sócios. Depois, um segundo patamar: a votação na especialidade, que correu bem. As propostas foram sendo apresentadas, discutidas e votadas. Uma votação exaustiva, porque na ata deve constar o número de votos sim, não e abstenções. Os sócios estiveram bem, a democracia funcionou.»


Pereira da Costa revelou que foram aprovados dois artigos na especialidade, um sobre equipamentos e outro procedimental.

Tranquilidade no processo


O novo líder da mesa da AG assegurou que o processo continuará com toda a tranquilidade. «O presidente Rui Costa, numa intervenção final que sintetizou bem o que se tinha passado do ponto de vista emocional, garantiu-o. Tudo faremos para que a síntese esteja feita a tempo e horas. Os órgãos sociais candidataram-se com a promessa do presidente Rui Costa de que os novos estatutos seriam discutidos. Estão a ser discutidos, têm um prazo para entrar em vigor e oportunamente estarão definidos.»


Por fim, Pereira da Costa deixou uma palavra aos sócios: «Manifestaram que queriam novos estatutos, mais modernos, que transportassem o clube para uma realidade diferente na abordagem ao mundo societário do Benfica, que desse mais poder ao clube na gestão do quotidiano e isso está garantido. Estamos a discutir outros temas também importantes, alguns fraturantes, e cabe à mesa assegurar que isso será feito com a tranquilidade que se impõe.»

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