Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica, não se poupou a críticas à atual liderança do clube, liderada por Rui Costa. Numa recente entrevista, Vieira não hesitou em tecer duras considerações sobre a gestão do Benfica, apesar de afirmar que não pretendia "matar" o atual presidente.
Escolha de Rui Costa como sucessor e saída de jogadores
Vieira criticou abertamente a forma como Rui Costa foi escolhido como seu sucessor, admitindo que «preferia ter vendido três ou quatro "monos" do que libertar João Neves por 60 milhões de euros». O ex-presidente do Benfica lamentou ainda ter abdicado de jogadores de topo como Bernardo Silva e Cancelo por apenas 15 milhões de euros, ao mesmo tempo que acumulava salários de jogadores contratados a custo zero que nunca chegaram a jogar de águia ao peito.
Saída de Roger Schmidt e regresso de Bruno Lage
Vieira também não poupou críticas à saída de Roger Schmidt e ao regresso de Bruno Lage, defendendo que o treinador alemão devia ter saído por «destratar a massa associativa», quando, no entanto, tapou os olhos no dia em que Jorge Jesus teve uma postura reprovável com uma das maiores referências do clube, Shéu Han.
Apesar de estar «mais do que habilitado para falar do Benfica», Vieira não apresenta as suas críticas de forma construtiva, movendo-se, antes, por «contas a ajustar». O ex-presidente critica a saída de figuras que o acompanharam, arrasa quase todos os que restam do seu tempo e elogia mudanças enquanto mostra estar a par de conversas internas.