No documentário que a Netflix fez sobre Di María, intitulado «Quebrar a Barreira», que estreou na quinta-feira, o internacional argentino recorda a transferência do Rosario Central para o Benfica e a chegada a Lisboa.
O [Rosario] Central estava num momento complicado a nível financeiro e precisava de dinheiro. Eu tinha de tomar uma decisão importante. Toda a minha família tinha de vir comigo. Decidimos ir para Lisboa e, para ser sincero, não sabia que existia essa cidade, começou por dizer Di María.
Entrava só 15 minutos, mas os adeptos já me mostravam muito carinho. Nesse segundo ano em que não jogava foi difícil para mim e para a minha família. Pensei em voltar ao Rosario, porque sabia que ia ter as portas abertas, mas desde que a Jorgelina [n.d.r a companheira de Di María] veio para Lisboa, a minha vida mudou, explicou.
Rui Costa, presidente do Benfica e antigo companheiro de equipa de Fideo nas águias, participou no «filme» e lembrou as dificuldades iniciais do extremo.
Chegou jovem, ainda com muito para aprender. Joguei com ele no meu último ano. Era fácil perceber que tinha vontade de ser um dos melhores jogadores da Europa. Tínhamos jogadores de muito nível. Por isso, teve algumas dificuldades para aparecer, afirmou Rui Costa.