Rui Costa e a escolha que pode definir o futuro do Benfica

  1. A saída de Roger Schmidt era inevitável
  2. Insatisfação e revolta dos adeptos desde o primeiro jogo
  3. Vontade manifestada por atletas em sair do clube é reveladora do mau-estar no plantel

Inevitabilidade da saída de Roger Schmidt


A saída de Roger Schmidt era inevitável, já o era no final da época passada, mantê-lo foi apenas adiar o inadiável e prolongar ainda mais a crise no Benfica. Apesar de uma pré-época que correu bem e com a chegada de Pavlidis que parecia encher os olhos e a esperança dos adeptos, o início do campeonato não foi bom e, desde o primeiro jogo, a insatisfação e revolta dos adeptos eram evidentes e, desta feita, não só em relação a Roger Schmidt, mas também com o apontar de dedos e responsabilidades a Rui Costa. A vontade manifestada por atletas em sair do clube é reveladora do mau-estar no plantel; os adeptos ficaram cada vez mais intolerantes e sedentos de mudança, pelo que Rui Costa poderá não ser perdoado por outro erro.

O perfil de treinador necessário


O momento exigia uma escolha cuidada, e as teorias da liderança dizem-nos que, em momentos de crise, poderemos precisar de líderes autocráticos ou carismáticos. Rui Costa precisa de um técnico que reúna em si os dois. Precisa urgentemente de reformular o jogo da equipa, de ganhar e, para isso, precisa de um líder que, sem medos e sem receios, tome decisões, que tenha boas ideias de jogo, mas que acima de tudo as aplique sem hesitar, pois não tem muito tempo a perder. Mas também precisa de um líder carismático. Este líder deverá ter competências para inspirar e envolver jogadores, mas também adeptos, através de uma personalidade magnética e comunicação poderosa.

As opções de Rui Costa: Sérgio Conceição e Bruno Lage


Sérgio Conceição reunia em si estes dois atributos. É, sem dúvida, autocrático e a sua paixão e garra no desporto aproximam os adeptos e os atletas. Mas, muito provavelmente, a tolerância com qualquer falha do treinador também seria muito baixa, sobretudo pela sua ligação ao FC Porto, e rapidamente as responsabilidades seriam imputadas a Rui Costa. A sua não escolha é uma decisão que evita o risco.

Bruno Lage, claramente, não tem o carisma que seria desejado para o momento, não é um virar de página, mas sim um recuar na página. Basta recordar que saiu numa situação muito semelhante; além disso, desde a sua saída, ainda não se conseguiu impor totalmente em nenhum outro campeonato. Parece uma escolha que fica aquém da ousadia que o momento exigia. Com certeza não é a mudança que os adeptos esperavam, não é uma novidade sem história. Pelo contrário, é um treinador bem conhecido da massa adepta e que já não reunia consenso anteriormente, nem dentro nem fora de campo. Para Rui Costa, esta poderá ser a decisão chave, não só para a época do Benfica, mas poderá também ditar a sua continuidade ou não à frente dos destinos do clube.

V. Guimarães lidera na formação de jovens jogadores sub-21 em Portugal

  1. O Vitória de Guimarães lidera a tabela nacional, com o Benfica (12,3%) e o Famalicão (10%) a completarem o pódio
  2. O Vitória de Guimarães utilizou 12 atletas com idade igual ou inferior a 21 anos, num total de 12,6% dos minutos
  3. O Sporting é o clube português que mais atletas nesta faixa etária utilizou, com 23 jogadores
  4. O FC Porto aparece apenas na 11.ª posição do ranking (9 jogadores, 1,8% dos minutos)

Rui Borges, o «transmontano de gema» que enfrenta o FC Porto com o Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges é um dos treinadores em ascensão no futebol português
  2. Após uma curta passagem pelo Moreirense, Rui Borges surpreendeu ao liderar o Vitória de Guimarães a um arranque de sonho
  3. Rui Borges tem demonstrado um futebol atrativo e conseguido resultados expressivos, como a vitória sobre o Braga
  4. A mãe de Rui Borges, Cândida Gomes Borges, queria que ele prosseguisse os estudos e não seguisse o futebol
  5. Rui Borges cresceu num ambiente ligado ao futebol, acompanhando o pai, que foi jogador do Tirsense

Liga Portuguesa defende manutenção de verbas de solidariedade da UEFA para II Liga

  1. A LPFP defende a manutenção da fórmula de distribuição das verbas de solidariedade da UEFA para os clubes da II Liga
  2. A proposta da UEFA deixa a decisão sobre a distribuição da verba de solidariedade para os emblemas da I Liga em Portugal
  3. A LPFP quer defender o mérito desportivo e o 'competitive balance' através da equidade na redistribuição das receitas