O selecionador argentino Lionel Scaloni considera que a homenagem que está a ser preparada para Ángel Di María, no encontro da próxima madrugada, diante do Chile, «é merecidíssima». O extremo do Benfica, que anunciou a sua retirada da seleção após a conquista da Copa América em 2021, vai ser alvo de uma emotiva despedida.
«Ele merecia uma homenagem do seu povo, com o seu povo e é isso que vai ter. Foi um dos melhores jogadores da história da seleção. E deixou um legado inapagável. Todos têm de ver o que fez como exemplo, nunca se render, não se dar por vencido e passar por momentos difíceis e continuar. Porque a vida e o futebol são assim», apontou Scaloni.
Legado que vai «além dos títulos»
Scaloni sublinhou que o legado de Fideo vai «além dos títulos»: «Ainda por cima, ele é um rapaz espectacular. Isso torna-o ainda maior. É um miúdo incrível e já demonstrou, em inúmeras ocasiões, o seu valor. Esperamos que as pessoas desfrutem com ele.»
Além de Scaloni, que apontou Di María como «um dos melhores» e tendo um valor «inestimável», também Julian Álvarez, avançado do At. Madrid, defendeu que o criativo do Benfica «merece esta homenagem por tudo o que deu à seleção», enquanto Lisandro Martínez, central do Manchester United, afirmou que fica com a «alma partida» por ver sair um jogador que o «recebeu muito bem» quando iniciou o percurso na seleção.
Adeus contra o Chile
Autorizado pelo Benfica, Di María chega hoje a Buenos Aires, regressando amanhã a Portugal. O extremo dos encarnados, de 36 anos, fez o último jogo pela Argentina, a 15 de junho, na final da Copa América, diante da Colômbia (1-0). A ideia era que o jogador nascido em Rosário alinhasse 11 minutos diante do Chile, mas não voltou atrás. Mesmo assim, não falta à homenagem, tal como a sua família.