Issa Kaboré: Mais uma aposta do Benfica no lateral-direito

  1. O lugar de lateral-direito no Benfica tem sido um desafio nos últimos anos
  2. Os laterais são agora peças fundamentais no futebol moderno
  3. Issa Kaboré foi contratado por empréstimo do Manchester City para resolver a posição de lateral-direito
  4. Algumas críticas consideram o negócio uma "solução de recurso" ou "fora da estratégia ideal"

Um lugar de "coxo" que se tornou crucial


O lugar de lateral-direito no Benfica tem sido um desafio nos últimos anos. Fredrik Aursnes, que chegou do Feyenoord, parecia ter-se tornado o titular nessa posição, enquanto Tiago Gouveia se esforçou na pré-época para se afirmar. No entanto, a posição de lateral-direito já foi vista como "o lugar do coxo" no futebol português, ou seja, um lugar onde qualquer um podia jogar, pois não exigia grande habilidade, apenas competência e esforço.

Porém, o futebol evoluiu e os laterais são agora peças fundamentais, como demonstra Pep Guardiola, que gastou milhões nessa posição no Manchester City. Nesse contexto, o Benfica contratou Issa Kaboré, um jogador emprestado pelo Manchester City, para resolver a posição de lateral-direito.

Um empréstimo que divide opiniões


A chegada do jogador marfinense já foi alvo de críticas, com alguns a considerarem que o negócio é uma "solução de recurso" ou "um negócio fora da estratégia ideal". Nas palavras de um comentador, «Se Issa Kaboré não render em campo, o scouting do Benfica falhou. Se tiver, o negócio foi mau por não ter cláusula de compra».

Mesmo assim, o autor reconhece que, perante clubes com maior poder económico, o Benfica por vezes tem de recorrer a "soluções temporárias e às soluções possíveis". O texto também aborda o caso de El Ouahdi, emprestado pelo Benfica ao Genk, defendendo que se o jogador marroquino fizer uma boa temporada, poderá ser visto como uma "incapacidade negocial" do Benfica.

Apesar das críticas, o autor defende que o Benfica tem de ganhar títulos e, por vezes, tem de usar "o que nos dão para se vencer". O "mal menor", portanto, mesmo que outras soluções pudessem ser melhores, nas palavras do comentador: «O Benfica tem de ganhar títulos e é por isso que não vejo mal num empréstimo "à antiga". Outras soluções poderiam ser melhores? Sim, mas por vezes tem de se usar o que nos dão para se vencer. O mal menor, portanto.»