Roger Schmidt, a pessoa e o treinador do Benfica

  1. Roger Schmidt é uma excelente pessoa, com bom caráter, justiça e honestidade
  2. A situação de Schmidt no Benfica lembra a de Victor Fernandéz no FC Porto em 2004/2005
  3. Falta um elemento-chave no meio-campo do Benfica para definir o critério de construção de jogo
  4. O dilema no meio-campo ofensivo entre Prestianni e Kokcu complica a equipa de Schmidt

É uma verdade incontornável que Roger Schmidt é, antes de tudo, uma excelente pessoa. A forma como se dá bem com todos no clube, a sua personalidade justa, honesta e de trato exemplar, não passam despercebidas a quem o acompanha de perto no dia-a-dia do Benfica. Até os observadores externos, com a devida margem de erro, parecem apontar nesse mesmo sentido.

Porém, como bem se sabe, no Benfica ser uma boa pessoa não chega. O que está em questão é perceber se Schmidt detém as condições e competências necessárias para ser o treinador principal da equipa. Afinal, a situação do alemão quase que faz lembrar o que aconteceu com Victor Fernandéz quando este orientava o FC Porto, na época 2004/2005.

O exemplo de Victor Fernandéz


Contratado a «saca-rolhas» para substituir o malogrado Luigi Del Neri, o treinador espanhol apresentava, de facto, traços de gentleman, mas revelava também uma clara falta de liderança perante os jogadores, o que acabou por ditar a sua saída precoce do comando técnico dos dragões. E, de facto, não é habitual Pinto da Costa prescindir de treinadores antes do tempo.

A atitude de caráter excecional de Victor Fernandéz deveu-se à quebra de um vínculo fundamental numa grande equipa: a simpatia é louvável, mas insuficiente. Pode mesmo turvar a vista e fazer vacilar nos momentos decisivos em que é preciso tomar uma decisão dolorosa. A menos que haja, de facto, algum problema financeiro no seio do Benfica.

A derrota frente ao Famalicão


A derrota diante do Famalicão não representa, por si só, o início da derrocada de Schmidt, mas também não é o impulso necessário para dissipar as nuvens negras sobre o treinador. Desde logo, do ponto de vista da organização base da equipa: há jogadores de qualidade como Florentino, Barreiro ou Renato Sanches, mas falta aquele elemento que defina o critério de construção de jogo, algo agravado pelo facto de o Benfica, na Liga, atuar normalmente como dominador.

Aursnes é uma opção positiva no meio-campo, mas não consegue replicar o desequilíbrio individual que Neres aportou à equipa na época passada. E Schmidt deveria ter a perceção desse fator determinante.

O dilema no meio-campo


No meio-campo ofensivo, o cenário é ainda mais confuso: Prestianni é um jovem com muitos atributos, mas a condição de jogo de Schmidt só permite que um de Prestianni ou Kokcu jogue, pois caso joguem ambos, Kokcu teria de recuar e perder rendimento.

Outra opção seria a dupla Marcos Leonardo e Pavlidis, com o 4-4-2 a agravar os problemas defensivos. Nomeadamente no meio-campo, onde Florentino e Barreiro tentam alimentar o jogo ofensivo, mas deixam crateras atrás que podem ser aproveitadas pelos adversários.

O regresso ao 4-2-3-1


O que se passou em Famalicão não foi muito diferente do que se viu na pré-época. O Benfica tentou regressar a um sistema tático (4-2-3-1) que lhe deu o título, com a variante de dois avançados. Mas, na ausência de um «Di Maria» capaz de resolver os problemas com lampejos de génio, essa solução parece estar condenada ao fracasso.

E mesmo fora de campo, Schmidt repete o mesmo discurso: «não encontro explicações para o que aconteceu». Uma postura que, aos olhos dos adeptos, equivale a um médico que diz não fazer a mínima ideia da patologia do doente.

Conclusão: estado de emergência


Afinal, o Benfica que terminou a última temporada está exatamente igual àquele que a começou, apesar dos investimentos realizados. E, agora, corre-se o risco iminente e previsível de um «estado de emergência»: cada jogo será uma «final», não pelo objetivo de ganhar, mas pela necessidade de segurar um «pau que vai torto» e que dificilmente se endireitará com Schmidt.

Reações à saída de Rúben Amorim do Sporting para o Manchester United

  1. Rúben Amorim iniciou o projeto no SC Braga e, mais tarde, no Sporting Clube de Portugal sem possuir as qualificações necessárias, conduzindo todo o processo com grande competência
  2. Rúben Amorim deve simbolizar que a competência não tem idade e não depende das qualificações
  3. Rúben Amorim é uma referência para todos os treinadores e para a sociedade
  4. Os decisores devem apostar corajosamente em treinadores como Rúben Amorim

Mundial de Clubes 2025 será "algo histórico" que mudará o futebol

  1. O Mundial de Clubes 2025 contará com 32 equipas, incluindo o Benfica e o FC Porto de Portugal
  2. O novo formato do Mundial de Clubes verá o torneio realizar-se nos Estados Unidos entre 15 de junho e 13 de julho de 2025
  3. «Estamos a falar de algo nunca visto antes. O próximo Mundial de Clubes trará a magia de um Mundial de seleções para o nível dos clubes. Este torneio será o início de algo histórico, algo que irá mudar o nosso desporto para melhor e para todas as gerações futuras», afirmou Gianni Infantino

Villas-Boas visita Casa do FC Porto em Luanda

  1. Visita de Villas-Boas à Casa do FC Porto em Luanda
  2. 18 a 21 de novembro
  3. Vice-presidentes Francisco Araújo e Rui Pedroto acompanham a visita
  4. A Casa do FC Porto em Luanda é dedicada aos adeptos e simpatizantes do clube em Angola

Estoril encontra trio de ouro no meio-campo

  1. Vinícius Zanocelo é um elemento imprescindível para o treinador Ian Cathro, com 1110 minutos acumulados na época
  2. O trio de meio-campo composto por Zanocelo, Holsgrove e Orellana brilhou na vitória sobre o Arouca
  3. Cathro não mexeu neste trio desde a vitória sobre o Arouca, mantendo-os no onze titular
  4. Outros jogadores como Michel, Xeka, João Carvalho e Manga Foe-Ondoa procuram entrar neste trio no meio-campo

Federação Portuguesa de Futebol vai distribuir 6,662 milhões de euros por 30 clubes

  1. A FPF vai distribuir 6,662 milhões de euros por 30 clubes das duas ligas profissionais portuguesas
  2. O valor é proveniente do Fundo de Solidariedade da UEFA para a formação
  3. Cada clube receberá 222 mil euros
  4. O apoio não abrange os quatro clubes portugueses que disputaram as provas europeias na época 2023/24

Viktor Gyokeres, a joia do Sporting na mira do Barcelona

  1. Gyokeres tem uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros no Sporting
  2. Lothar Matthaus comparou o estilo de jogo de Gyokeres ao de Erling Haaland
  3. Gyokeres jogou por empréstimo no St. Pauli em 2019/20
  4. Adeptos do Barcelona pediram a Laporta que "fechasse" Gyokeres

Kanya Fujimoto recebe prémio de médio do mês na Liga

  1. Kanya Fujimoto, de 25 anos, escolhido médio do mês na Liga
  2. Marcou 2 golos e 2 assistências em 6 jogos consecutivos como titular
  3. Recebeu 18,80% dos votos dos treinadores, superando Nico González e Daniel Bragança
  4. «É um prémio meu, mas é também de toda a equipa, dos meus colegas. Eles ajudam-me muito, por isso este prémio é também de todo o grupo. A base deste sucesso é a confiança. Se tiveres confiança, jogas melhor e consegues usufruir melhor do futebol.» - Kanya Fujimoto

Fujimoto, médio do Gil Vicente, vencedor do prémio de melhor jogador da I Liga de setembro e outubro

  1. Fujimoto, médio do Gil Vicente, venceu o prémio de melhor jogador da I Liga de setembro e outubro
  2. Fujimoto, de 25 anos, foi titular em 6 jogos, marcando 2 golos e dando 2 assistências
  3. Fujimoto recolheu 18,80% dos votos dos treinadores, superando Nico (17,09%) e Daniel Bragança (14,53%)
  4. «É um prémio meu, mas é também de toda a equipa, dos meus colegas. Eles ajudam-me muito, por isso este prémio é também de todo o grupo»