Em entrevista ao podcast «Final Cut», o internacional argentino Carlos Nicolia, que representa a equipa de hóquei em patins do Benfica, falou sobre os seus primeiros passos em Portugal e a forma como foi recebido no clube.
«Cheguei ao Benfica com um filho e duas malas. O meu filho tinha dois anos e meio e cheguei a um clube que nunca pensei ter a dimensão que tinha. Sabia que o Benfica era enorme, mas não no sentido familiar, é um clube muito simples», começou por referir Nicolia.
O jogador destacou ainda a importância do diretor desportivo Tiago Pinto na sua chegada ao clube: «O Tiago Pinto é o meu ídolo, porque eu vi que se pode fazer a diferença, mesmo como dirigente e como pessoa, sem aparecer.»
Quanto ao fim da carreira, Nicolia, de 38 anos, admite que ainda se sente capaz de contribuir para o crescimento da modalidade. «Sei que o final da carreira está cada vez mais próximo, pela idade e pelos anos que tenho no hóquei em patins. Só que o rendimento desportivo é a questão principal, porque eu digo que o próximo ano é o último e sinto-me cada vez melhor. Digo muitas vezes que me sinto fisicamente melhor com 38 anos do que me sentia com 20.»