Para além de ter comentado o interesse do Milan e o papel do avançado no futebol moderno, Pavlidis, jogador do AZ Alkmaar e alvo do Benfica para reforçar o ataque, abordou recentemente num podcast a questão da saúde mental dos futebolistas e o assédio que sofrem.
O melhor marcador da última edição da Eredivisie revelou a sua preocupação com este tema e a forma como as equipas lidam com estes problemas.
«Não podemos ganhar sempre»
«Não podemos ganhar sempre, às vezes temos um dia mau. Percebo que as pessoas fiquem chateadas e desiludidas, porque adoram a equipa, mas no dia seguinte não podes continuar a incomodar-me porque eu tive um mau jogo», começou por dizer Pavlidis. O jogador grego explicou que «tu também vais trabalhar todos os dias e é normal que não consigas estar sempre ao melhor nível e fazer sempre o trabalho de forma perfeita, que te sintas cansado. Somos todos humanos, temos todos problemas, dentro e fora das linhas».
Apesar de os futebolistas terem melhores salários do que um trabalho regular, Pavlidis considera que «isso não dá o direito às pessoas de me chamarem nomes e dizerem coisas más».
Apoio das equipas
O avançado do AZ Alkmaar revelou que procura «nunca ler comentários nas redes sociais», mas que «houve um par de vezes em que quis mesmo responder». No entanto, garantiu estar «mais relaxado» e que «não presto atenção a isso, porque não sei quem é o tipo por detrás da mensagem nem que problemas ele tem».
Pavlidis explicou que as equipas procuram ajudar os jogadores a ultrapassar problemas de saúde mental: «Todas as equipas têm psicólogos. Se tiveres problemas, há pessoas que te podem ajudar, porque as equipas querem ter jogadores felizes.»