Momento decisivo para os jovens portugueses
Com a temporada a nível de clubes terminada, os olhares dos adeptos e analistas voltam-se agora para o Campeonato da Europa, onde a seleção de Portugal sonha erguer novamente o troféu, repetindo o feito de 2016 em França. Na comitiva das quinas para o Euro fazem parte dois dos defesas mais promissores do futebol nacional: Gonçalo Inácio e António Silva.
Gonçalo Inácio: Qualidade comprovada, personalidade em questão
Segundo o antigo jogador Diogo Luís, Gonçalo Inácio «é mais acanhado» do que o seu compatriota António Silva, o que poderá influenciar a decisão de um clube que esteja possivelmente a ponderar a sua contratação. «O Gonçalo Inácio é mais acanhado. Não estou com isto a dizer que ele tem menos qualidade. Pelo contrário. Ele demonstra sempre muita qualidade. Mas o facto de ele se acanhar faz com que as pessoas desconfiem», observou Diogo Luís.
No entanto, o ex-jogador destaca o nível com que Inácio se tem apresentado ao serviço do Sporting nas últimas três/quatro épocas, considerando-o um jogador de «grande nível».
António Silva: A garantia de sucesso?
Já em relação a António Silva, Diogo Luís acredita que um clube terá «mais dificuldade em dar 50 milhões de euros pelo Gonçalo Inácio do que pelo António Silva». Segundo o antigo lateral do Benfica, o facto de António Silva ser «um dos jogadores mais cotados do plantel encarnado» dá-lhe «mais garantias de sucesso» para um eventual comprador.
Características decisivas no mercado
Apesar de reconhecer a qualidade de ambos os jogadores, Diogo Luís destaca que «o facto de [Gonçalo Inácio] se acanhar faz com que as pessoas desconfiem», ao passo que António Silva, com «um ou dois anos» de grande nível no Benfica, poderá representar «mais garantias» para um eventual comprador.
Por outro lado, o ex-dirigente do Sporting, Carlos Freitas, defende que a «qualidade de António Silva é muita mas Gonçalo Inácio é canhoto», uma característica que, segundo Freitas, coloca o central do Sporting na «Pole Position» para abrir o interesse de vários 'tubarões' europeus na sua contratação.