A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou hoje a adoção imediata de novas medidas aprovadas pela FIFA para o futebol feminino, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho e de vida das jogadoras, treinadoras e árbitras.
A FPF terá sido uma das primeiras federações do mundo a adotar estas medidas que consideramos serem necessárias e muito positivas para o futebol feminino, e enquadram-se no compromisso firme que assumimos com os direitos das mulheres no futebol português, e a melhoria das suas condições de trabalho e de vida, assinalou Fernando Gomes, presidente da FPF.
Licença de maternidade e saúde menstrual
Três anos após aprovar a criação de um período mínimo de licença de maternidade de 14 semanas para jogadoras, remunerado, a FIFA estabeleceu o mesmo direito para treinadoras, bem como a possibilidade de ausência dos treinos e jogos por razões de saúde menstrual.
A FIFA está empenhada em adotar um quadro regulamentar dinâmico, sólido e adequado às crescentes necessidades das jogadoras e treinadoras, observou Emilio García Silvero, diretor jurídico e de conformidade do organismo que tutela o futebol mundial, após o Conselho de 31 de maio.
Licença de adoção
Uma 'licença de adoção' de oito semanas, no mínimo, deve ser acordada entre os clubes para crianças até dois anos, que será reduzida para quatro semanas para crianças até quatro anos e para duas semanas para crianças acima dessa idade.
A importância de se "normalizar a vida de jogadoras, treinadoras e árbitras" e que este novo protocolo vai afetar positivamente as carreiras de muitas mulheres no futebol, acrescentou Fernando Gomes.