A polícia de Rosario, na Argentina, deteve esta sexta-feira o suspeito de ter alvejado a tiro a bomba de gasolina Puma de Oroño e Lamadrid, onde foi deixado um bilhete a ameaçar o jogador Ángel Di María caso este regresse ao Rosario Central.
De acordo com o portal 'Rosario 3', o indivíduo em questão é Marcos Natanael S., de 22 anos, que tem o irmão preso na cadeia de Piñero.
Polícia identifica suspeito
Durante uma conferência de imprensa, o procurador Franco Carbone identificou o suspeito como sendo o atirador e acrescentou que a sua detenção só foi possível graças a uma impressão digital retirada de uma moto que tinha sido apreendida pela Polícia de Ação Tática minutos após o ataque. «Não temos dúvidas! Temos testemunhas e uma chamada para o 112 que fornecem a descrição da pessoa que temos agora sob custódia», afirmou.
O procurador esclareceu que, de momento, não se pode determinar se o detido também esteve envolvido no graffiti no mural de Di María no clube El Torito. «Vamos ser cautelosos. Sabemos que ele tem um irmão que está na prisão em Piñero e estamos a trabalhar nas suas ligações», acrescentou.
Arma usada em incidente anterior
Franco Carbone sublinhou ainda que na investigação foi apreendida uma pistola de calibre 9 milímetros que será examinada para determinar se foi a arma disparada no ataque na Avenida Oroño e Lamadrid. «Sabemos que ela foi usada em, pelo menos, um incidente no ano passado», garantiu.
Pedido para Di María regressar ao Rosario Central
Entretanto, Guillermo Francos, chefe de gabinete do presidente da Argentina, Javier Milei, sugeriu a Di María o regresso ao Rosario Central, apesar das recentes ameaças que o extremo recebeu na sua cidade. «Diria a Di María para vir. Sem prejuízo das particularidades que aconteceram em Rosario, este país tem de dar segurança a todos os argentinos. É uma pessoa admirada e o Estado tem de garantir a sua segurança. Preocupa-me que haja perturbados a fazerem coisas destas», descreveu à Cadena3.
Francos garantiu estar «atento» e argumenta que as organizações criminosas têm perdido poder. «Tentam gerar um caos, mas cada vez têm menos estruturas e existe mais controlo», sublinhou, lembrando que as autoridades «fizeram um trabalho impressionante.»