O Benfica entre contratos e contestação

  1. O Benfica empatou com o Farense e um adepto arremessou, irrefletidamente, um objeto na direção do treinador da SAD
  2. O treinador alemão Schmidt classificou, de forma grosseira, os adeptos do Benfica em 'bons' e 'maus'
  3. A direção do Benfica falhou no onboarding de Schmidt, não lhe explicando a mística e a realidade do clube
  4. O discurso de Schmidt de 'não se pode ganhar sempre' e a ausência de títulos afetou a visão de alguns benfiquistas

O Benfica entre contratos e contestação

O Museu Cosme Damião não serve para promover e tirar fotografias às assinaturas de contratos, mas para que todos percebam o peso da instituição e a diktat de resultados imediatos, algo que parece estar a falhar no Benfica.

O Benfica empatou com o Farense e um adepto arremessou, de forma irrefletida e no meio da contestação global, um objeto na direção do (ainda) treinador da SAD. E como o treinador tem palco para manifestar o seu poder porque a Direção assim lhe permite, decidiu fracionar os associados da sua própria casa que estão frustrados com o decurso da presente época. Mais: instigou os adeptos críticos a ficarem em casa e incentivou os abstémios a estarem presentes no apoio.

A visão do treinador alemão

Schmidt só percebeu recentemente que a dimensão da exigência dos benfiquistas pode passar por uma pequena vírgula mal colocada mesmo quando se ganha. Teve que ser Luisão a sussurrar-lhe a loucura que é esta cultura de identidade após a eliminação frente a um Marselha que é uma miragem do passado e envergonha a sua história. Ora, esta deficiência comunicacional torna-se ainda mais profunda pois a massa associativa do Benfica não é feita daquilo que o boche classificou, de forma grosseira e intempestiva, como bons e maus adeptos.

A Direção falhou redondamente no onboarding de Schmidt ao não lhe terem explicado o conceito de mística (trademark publicamente reconhecida em 120 anos de vida), bem como a árdua tarefa e realidade com que este teria que lidar, sobretudo, se ganhasse.

A falta de visão da direção

Quando esta Direção decidiu sobrecarregar, em sentido oposto à sustentabilidade financeira, custos estruturais internos com staff técnico e jogadores a troco de centenas de milhões de euros, pelo menos que se tivesse assegurado que dos currículos dos contratados constasse fome de vencer e respeito por quem lhes irá bater palmas ou dirigir impropérios (comportamento justificado e normalíssimo para qualquer pai de família no futebol).

O discurso repetido do treinador alemão (não podes ganhar sempre) atestado pela ausência de títulos já afetou a visão de alguns benfiquistas que optam por respeitar excessivamente quem representa o clube ao invés de criticar construtivamente. Alguns destes com exposição pública e a estabelecerem padrões mínimos de conquistas para avaliação do sucesso dos mandatos em curso. No caso, ganhar 2 ligas em 4 será suficiente. Respeitosamente, não têm visão nem estofo necessário para gerir um clube e uma SAD ao mesmo tempo, ainda para mais com o ónus vitalício que carrega o passado do Sport Lisboa e Benfica.

Hoje, uma convulsão social interna apoderou-se da massa adepta do Benfica por culpa da comunicação nociva do treinador que voltou a culpar os adeptos pela instabilidade e que voltou a propor o seu escape indemnizatório como solução para todos os males. Pode ser o princípio do fim de muita coisa. Até de quem lidera e que, até agora, não deu a cara.

César Peixoto elogia adaptação da equipa na vitória do Gil Vicente na Choupana

  1. Vitória foi muito difícil, num campo tradicionalmente difícil
  2. Hoje, com o vento, a relva seca e um bocadinho alta, era difícil pormos em prática o que queremos
  3. A equipa soube adaptar-se e ser madura, teve uma alma tremenda
  4. Amarrámos a organização, conseguimos suster o Nacional e depois gerir, num jogo que não foi bem jogado. Acabámos por vencer bem, mas podíamos ter feito mais um golo

Gil Vicente inicia I Liga com vitória por 2-0 sobre o Nacional

  1. Gil Vicente venceu o Nacional por 2-0 na Choupana.
  2. Pablo, filho de Pena, marcou o primeiro golo aos 35 minutos.
  3. César Peixoto: “Estivemos sempre muito bem organizados, com uns a trabalhar em função dos outros”.
  4. Gil Vicente já tinha vencido o Nacional por 3-0 no mesmo estádio na época passada.

Vasco Botelho da Costa ansioso pela estreia como treinador do Moreirense

  1. Vasco Botelho da Costa é o novo treinador do Moreirense
  2. Botelho da Costa dedicou a sua estreia aos treinadores que estão a "sonhar" e a tentar seguir o mesmo percurso
  3. O Moreirense recebe o Alverca este domingo, às 20h30, no arranque da I Liga 2025/26
  4. Botelho da Costa não sabe "bem o que esperar" do Alverca, que se apresenta com 28 novos jogadores e um novo técnico, Custódio Castro