Pizzi elogia Jorge Jesus, Rui Vitória e Bruno Lage
Pizzi, médio atualmente no SC Braga, deixou rasgados elogios a Jorge Jesus, Rui Vitória e Bruno Lage, treinadores com quem trabalhou no Benfica. O internacional português destacou a importância de Jesus para a sua evolução, revelando que foi o técnico que o lançou como médio centro na equipa das águias.
«Foi com Jorge Jesus no Benfica. Cheguei, viu os meus primeiros treinos e disse-me que tinha um bom toque de bola, bom passe, conseguia ver linhas de passe. Disse que iria apostar em mim para aquela posição, que naquela momento era o melhor para mim e para a equipa e agradeço-lhe muito, porque me fez crescer», recordou Pizzi.
O médio lembrou ainda os primeiros treinos no Benfica, com Jesus a destacar a sua qualidade de passe: «Lembro-me dos primeiros treinos no Benfica, nervoso por chegar ao Benfica, com vontade de mostrar o meu valor. Lembro-me de estarmos a fazer um treino, um exercício de passes, e o mister dizer: 'Este miúdo tem qualidade de passe'. E foi aí que as coisas começaram.»
Antunes elogia Gonçalo Inácio e Rúben Amorim
Já Vitorino Antunes, ex-internacional português e campeão nacional pelo Sporting em 2021, deixou rasgados elogios a Gonçalo Inácio, considerando-o, juntamente com Pepe e Rúben Dias, um dos centrais mais completos do futebol português.
«O [Gonçalo] Inácio soube esperar a sua oportunidade e, quando a teve, agarrou-a com unhas e dentes. Demonstrou a qualidade que provavelmente até aquele momento ninguém teria visto. Para mim, neste momento, juntamente com o Pepe e Rúben Dias, são os centrais mais completos que temos em Portugal», afirmou Antunes.
O lateral-esquerdo não deixou também de elogiar o trabalho desenvolvido por Rúben Amorim no Sporting, recordando a sua surpresa quando trabalhou com o atual treinador dos leões na seleção nacional.
«Ele gostava muito de andar na borga, pregar umas partidas aqui e ali, dar uns cachaços e pôr apelidos aos jogadores. Essas coisas de miúdos da Seleção. Quando trabalhei com ele, surpreendeu-me muito. Não esperava que fosse assim e acho que é um treinador muito completo. Trabalha muito bem no campo aquilo que pretende para a sua equipa e para os jogos em específico. É um treinador que comunica muito bem, acho que é isso que faz dele um treinador diferente. Pode vir a ser um dos melhores treinadores do mundo», concluiu Antunes.
O papel de Fejsa e Samaris na evolução de Pizzi
Pizzi destacou ainda a importância que Fejsa e Samaris tiveram na sua evolução, considerando-os peças fundamentais no meio-campo do Benfica, com características distintas mas que se complementavam na perfeição.
«No Benfica tive a felicidade de ter um seis inacreditável, que era o Fejsa, varria aquilo. Era o guarda-costas perfeito. Varria e entregava logo. Tinha qualidade, mas sabia que o papel dele era roubar e entregar para a frente. Tive o Samaris, com características diferentes do Fejsa, mas forte, pressionava e ajudava-me bastante.»