A eleição de André Villas-Boas no FC Porto e os desafios da mudança

  1. Eleição de André Villas-Boas marca início de nova era no futebol português
  2. Liderança carismática de Pinto da Costa moldou cultura e identidade do FC Porto
  3. Desafio de reconstruir identidade coletiva do clube após mudança de presidente
  4. Chegada de Villas-Boas traz oportunidades, mas também resistências internas
  5. Presidente quer acelerar transição de poder e ter controlo da SAD o mais breve possível

Uma nova era no futebol português


A eleição de André Villas-Boas no FC Porto marca o início de uma nova era no futebol português. A sua vitória foi clara e surpreendeu pelos números, mas o desafio de se manter no poder pode ser muito superior ao desafio de ganhar estas eleições. Historicamente, é comum assistirmos a mandatos curtos após mandatos de longa duração. Por exemplo, Josep Núñez no FC Barcelona, 22 anos de um percurso de sucesso, mas controverso nos últimos anos com questões desportivas, financeiras e acusações de corrupção, foi substituído por Joan Gaspart que esteve no poder apenas 3 anos. Este fenómeno também é visível com treinadores que marquem de forma perentória a identidade do clube, por exemplo, Sir Alex Ferguson.

A liderança de Pinto da Costa e a identidade do FC Porto


Pinto da Costa é um destes casos. A sua liderança carismática e o seu estilo de gestão único moldaram não apenas a estrutura administrativa do clube, mas também a sua cultura e identidade. Durante anos se tem falado do «ADN do FC Porto» ou da sua «mentalidade vencedora», uma cultura forte e de sucesso baseada em valores como a paixão, comprometimento e competitividade. O forte vínculo emocional entre Pinto da Costa, clube e adeptos alimentou um forte sentido de pertença e orgulho, ou seja, uma forte identidade coletiva.

O desafio de reconstruir a identidade do clube


Os votos dos sócios foram expressivos no sentido da mudança, mas isso não significa que aceitar as implicações da mudança seja fácil ou operável de forma rápida. Esta mudança promete uma nova forma de gestão e isso acarreta inevitavelmente instabilidade ao nível da identidade coletiva do clube, dos seus membros e adeptos. Estabelecer uma nova visão para clube e forma de gestão diferente dos últimos 40 anos implicará uma reconstrução da identidade coletiva. É exatamente aqui, para além da parte desportiva, que o novo presidente poderá encontrar os seus maiores desafios. Os novos valores, a nova cultura pode demorar até ser aceite e internalizada pelos adeptos, sendo que o normal é que surjam resistências e alguns conflitos até que se consiga redefinir uma nova identidade coletiva de evolução. O ser humano tem sempre aversão à mudança, principalmente se isso afetar os seus valores e a sua identidade ainda que coletiva. Para que a transição seja mais pacífica a nova gestão deve evitar choques culturais, ou seja, deve evitar a implementação de mudanças drásticas de forma abrupta. É claro que aqui o desafio pode ser mediado pelos resultados desportivo, mas a habilidade de gestão da identidade coletiva e da sua aceitação pela massa adepta pode ser o grande desafio de André Villas-Boas e determinante para a duração da sua liderança.

As oportunidades da chegada de André Villas-Boas


Apesar dos desafios, a chegada de André Villas-Boas também traz consigo oportunidades para o FC Porto. O novo presidente prometeu inovação e espera que as suas ideias tenham reflexo desportivo. Miguel Sousa Tavares, conhecido adepto do FC Porto e crítico da gestão de Pinto da Costa, vê com agrado a chegada à presidência de André Villas-Boas. E até prevê que por Lisboa já há um Benfica «assustado» com este novo FC Porto.

A guerra interna e a urgência da transição


Segundo Sousa Tavares, Villas-Boas terá de estar preparado para uma «guerra frontal na frente interna», sobretudo vinda do Benfica, que estará «assustado» com as mudanças no rival. Contudo, o escritor confia que os associados fizeram a escolha certa, pois «era isto ou daqui a quatro anos já não existiria clube».

De facto, Villas-Boas já apelou a que a atual SAD do FC Porto possa antecipar prazos para que a sua equipa possa entrar em funções o quanto antes. O novo presidente considera que «não há razão nenhuma e absoluta para estas pessoas continuarem a estar em funções» e espera «a máxima cooperação» por parte da SAD atual.

O processo de transição de poder


Villas-Boas ficou satisfeito pelo facto de o presidente da Mesa da Assembleia Geral do FC Porto ter agendado a tomada de posse dos novos órgãos sociais para o dia 7 de maio, mas não inteiramente satisfeito, entendendo que o processo deveria estar a desenrolar-se de forma mais célere. «Tendo em conta a história do senhor presidente, temos de respeitar, sendo que não nos satisfaz de modo algum, porque há temas muito quentes para resolver, há um problema enorme de tesouraria como todos bem sabemos, que é preciso atacar o quanto antes, pelo que amanhã esperamos a máxima cooperação por parte da SAD do FC Porto para poder cooptar o doutor Pereira da Costa para iniciar as funções na sociedade desportiva e ter controlo sobre a mesma», afirmou Villas-Boas.

O novo presidente do FC Porto tem pela frente um desafio complexo de transição de poder e reconstrução da identidade do clube. Contudo, as suas ideias inovadoras e a confiança depositada pelos adeptos abrem caminho para uma nova era de sucesso no futebol português.

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