«Wando, o antigo jogador que trocou o Minho pela Luz em 1984, relembra com orgulho e nostalgia os seus dias de glória nos relvados portugueses. Com passagens marcantes por Braga e Benfica, Wando foi um diamante recrutado pelos minhotos ao Vasco da Gama em 1982, brilhando intensamente durante duas épocas antes de rumar ao Benfica. No clube encarnado, teve a honra de disputar uma final da Taça dos Campeões Europeus, embora tenha sido derrotado pelo PSV. Com um total de 140 jogos e 23 golos pelo Benfica, Wando deixou a sua marca no futebol português.
Numa entrevista exclusiva, Wando recorda com pesar os tempos em que alguns jogadores já iam derrotados para o Estádio da Luz, deixando-o incomodado. «Na minha época, tudo era muito diferente. Alguns jogadores já iam derrotados para o Estádio da Luz e isso deixava-me muito incomodado», partilha o antigo extremo. Ele destaca a evolução do futebol português, elogiando a atual versão dos guerreiros do Braga, capazes de disputar troféus e influenciar as decisões na tabela classificativa.
A admiração pelo SC Braga
«O Braga é respeitado jogue onde jogar, não importa se na Luz, Dragão ou Alvalade. Já não é fácil ganhar ao Braga e é de suma importância que possa vencer para se manter na luta pelo terceiro lugar contra o FC Porto», afirma Wando, demonstrando o seu respeito pela equipa minhota.
Apesar de torcer pelo empate, Wando reconhece a qualidade dos jogadores do Braga, destacando nomes como Horta, Banza, Roger e Vítor Carvalho. No entanto, realça que o verdadeiro segredo do sucesso do Braga está no trabalho de equipa e na coesão do grupo, elogiando a forma como todos os jogadores se enquadram no sistema do treinador.
O olhar atento de Wando sobre o futebol português
Com um olhar atento sobre o futebol português, Wando mantém-se ligado ao desporto, acompanhando de perto as prestações do Braga e do seu sobrinho Domingos Quina, filho do seu antigo colega Samuel Quina. O antigo extremo recorda com carinho os momentos de diversão e emoção vividos nos jogos finais de época, com adeptos no campo e jogadores a celebrar «de cuecas», numa atmosfera verdadeiramente única e memorável.